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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA RADIOFREQUENCIA NO TECIDO CONJUNTIVO
Última alteração: 16-04-2015
Resumo
RESUMO
A pele possui uma base de sustentação formada por fibras de colágeno e elastina, que determina o seu grau de firmeza e elasticidade. Com o envelhecimento, esta rede de fibras diminui sua espessura alterando a aparência e função da pele. A radiofrequência é um tipo de corrente de alta frequência que gera calor por conversão, atingindo profundamente as camadas tissulares, promovendo a oxigenação, nutrição e vasodilatação dos tecidos. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos da radiofrequência no tecido conjuntivo. Para tal, foi realizada uma pesquisa em meio eletrônico através da busca de artigos científicos, no período de agosto a setembro de 2014, no banco de dados do Google Acadêmico, com as palavras-chave: radiofrequência, tecido conjuntivo, flacidez, além de literaturas pesquisadas no acervo bibliográfico da Universidade Luterana do Brasil, Campus Carazinho. Foram utilizados 4 artigos científicos e 2 livros. Para atender as solicitações da geração que deseja ter uma aparência eternamente jovem, muitos dispositivos e terapias não ablativas tem sido desenvolvidos. Entre as possibilidades de atuação nas desordens da aparência da pele está à radiofrequência (RF), uma técnica não invasiva e indolor que tem como objetivo ser uma alternativa que promete proporcionar melhora significativa nas disfunções estéticas faciais, provocando a desnaturação do colágeno e promovendo imediata e efetiva contração de suas fibras, ativando os fibroblastos, ocorrendo a neocolagenização, levando a reorganização das fibras colágenas, remodelando o tecido. A radiofrequência consiste na emissão de ondas de rádio que atuam em profundidade, é uma tecnologia desenvolvida para enrijecimento da pele, capaz de realizar um lifting não cirúrgico com o mínimo de risco e desconforto. O efeito causado na pele é de contração, que estimula a produção de colágeno, este produzido pelos fibroblastos. Quando aquecidos, os fibroblastos implicam na formação de neocolágeno e consequente remodelação tecidual que irá contribuir para o resultado estético final. Conclui-se que a radiofrequência atua nas camadas mais profundas da pele, modelando fibrilas de colágeno, consequentemente amenizando as rugas da face. Esta cadeia de processos provoca o recondicionamento da pele, melhorando a elasticidade da mesma e a força tensora dos tecidos compostos por colágeno, com produção de novas fibras de melhor qualidade, gerando melhora na flacidez.
Palavras-chave
Radiofrequencia; Flacidez Tissular;