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ENDERMOTERAPIA: FORMA DE UTILIZAÇÃO E EFICÁCIA DO APARELHO.

Anielle de Vargas, Rafaela Ghizelli, Thais Fernanda Bortoluzzi

Resumo


Endermoterapia é uma técnica não invasiva que utiliza aparelhos eletrônicos à vácuo, onde o cabeçote (manopla) provoca uma pressão negativa que mobiliza a pele e a tela subcutânea obtendo-se efeitos mecânicos e fisiológicos nos tecidos submetidos a terapia. Atualmente a Endermoterapia é aplicada de duas formas ou técnicas, a depressomassagem e a depressodrenagem. O objetivo do presente trabalho foi revisar capítulos de livros e artigos científicos que abordem a forma de utilização quanto à eficácia do aparelho de Endermoterapia nos procedimentos estéticos corporais. Esta pesquisa foi realizada entre os meses de Maio e Junho de 2014, sendo revisados 02 livros da Biblioteca Martinho Lutero da ULBRA Carazinho e resgatados artigos científicos através do banco de dados do Google Acadêmico, onde foram encontrados 02 artigos científicos com base nas palavras-chave: Endermoterapia. Drenagem Linfática. Gordura Abdominal. Endermoterapia é um recurso que massageia o corpo, promovendo a drenagem linfática, onde auxilia no retorno venoso, melhora da circulação sanguínea da região periférica e assim aumento das trocas gasosas levando a eliminação de toxinas, combatendo à FEG e Liposdistrofia Localizada, possuindo resultados significativos na remodelagem corporal. Melhora o metabolismo e a reabsorção do tecido adiposo. Podendo ser aplicada de duas formas. Na técnica de depressomassagem utiliza-se manopla em forma de rolete com pressão negativa que varia de -100 a 200 mmHg em sessões de 20 minutos ou até que se consiga uma hiperemia local da pele; de preferência em regiões com gordura localizada. Já na depressodrenagem utiliza-se manopla em formato de haste, com pressão positiva de 50 a 100mmHg, onde os movimentos devem ser realizados no sentido do retorno venoso e linfático para que ocorra a drenagem linfática mecânica. Para ambas as técnicas é recomendado a utilização de malhas para o conforto do paciente no deslizamento do cabeçote, já o uso de óleos e cremes como meio deslizante dependem da indicação do fabricante do aparelho. As contraindicações para a Endermoterapia são: tumores cutâneos, lesões soltas, fragilidade capilar visível, doenças infecciosas, flebite, trombose, varizes, diabéticos renais e crônicos, sobre pele anestésica, hipo ou hipertensão descompensada e reumatismos inflamatórios.

Ao término do estudo verificou-se que a Endermoterapia e suas técnicas de aplicação são de grande valia para o profissional de estética, contudo faz se necessário a realização de estudos na área de estética para melhores resultados. Dentre os resultados obtidos com o método de tratamento através de Endermoterapia associada a cosmetologia realizado nas quatro voluntárias apresentaram-se totalmente satisfatórios, sendo que as voluntárias participantes do estudo perceberam diferença na pele a partir da terceira sessão. Foi observada uma melhora significativa na gordura abdominal, uma redução perimétrica na região abdominal em todas as participantes, e das características da pele após 10 sessões de tratamentos. Palavras-chave: Endermoterapia, Depressomassagem e Depressodrenagem.