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VACUOTERAPIA NO TRATAMENTO DO FIBRO EDEMA GELOIDE
Anielle de Vargas, Dhulia Ritta Freitag, Elaine Oliveira, Raiane Balista

Última alteração: 20-10-2016

Resumo


A vacuoterapia é uma técnica de aspiração que atua a nível hipodérmico e realiza uma massagem atraumática com pressão negativa, produzindo uma estimulação mecânica dos tecidos, por aplicação rítmica de pressão e estiramento, estimulando as redes dos receptores nervosos, e desta forma fazendo com que haja várias respostas no organismo - mecânicas e químicas, como o aumento da perfusão e metabolismo, a vasodilatação tecidual, auxiliando na reabsorção dos restos metabólicos. A eletrosucção tem sido utilizada nos tratamentos estéticos, como o Fibro Edema Gelóide (FEG), popularmente conhecido como celulite, que é uma das alterações que mais acomete indivíduos do gênero feminino. O objetivo do presente estudo foi revisar artigos científicos e capítulos de livros que abordem a utilização e a eficácia da técnica de vacuoterapia no tratamento do FEG. A coleta dos dados ocorreu através de uma pesquisa no acervo da Biblioteca da ULBRA Campus Carazinho, entre os meses de abril a agosto de 2016, onde foram revisado dois livros, e na internet, no banco de dados do Google Acadêmico onde foram resgatados dois artigos científicos com base nas palavras-chave: Fibro edema geloide, endermoterapia e vacuoterapia. A “celulite” tem tendência a aparecer com mais sinais e sintomas, em certos momentos da vida, dentre os quais a puberdade, a gravidez e o ganho de peso, por isso não se trata significativamente de um problema estético, é mais prevalecente em mulheres e tende a aparecer nas áreas onde a gordura está sob a influência de estrogênio, bem como quadril, coxas, nádegas e abdômen. Através dos diversos tratamentos estéticos a celulite pode ser minimizada, mas é preciso ter cuidados além da estética. A vacuoterapia favorece a ruptura de fibroses, desbloqueios dos tecidos, além de estimular a circulação sanguínea, mobiliza as gorduras e ativa o metabolismo dos adipócitos, tonificando e restaurando a elasticidade normal da pele. A função dessa técnica seria causar uma melhor maleabilidade do tecido, suavizando o aspecto acolchoado da pele. A utilização de aparelhos de vácuo, promove uma pressão negativa de – 760 mmHg a 0 mmHg, ideal não passar de - 100mmHg e iniciar com uma pressão de – 80mmHg. Devendo ter o cuidado de trabalhar na direção das linhas de fenda da pele e, além disso, sempre realizar contenção tecidual. Temos como contraindicações: Tumores Cutâneos; Gestação; Tratamentos com anticoagulantes; Fragilidade Capilar; Doenças infecciosas evolutivas; Sensibilidade extrema ao uso de pressão negativa; Transtornos vasculares como: flebite, TVP e varizes; Diabéticos e renais crônicos; Pacientes descompensados; Reumatismos inflamatórios; Doenças de peles e lesões cutâneas não diagnosticadas; Erupções de pele, lesões de continuidades e fissuras. O tempo de tratamento varia de um individuo para o outro, pois tem coo foco realizar uma hiperemia no tecido, podendo chegar até 20 minutos da aplicação da técnica. Através dos resultados encontrados na literatura pesquisada, a técnica de eletrosucção no tratamento do FEG mostra-se como um tratamento potencializador para essa alteração, onde os possíveis melhores resultados ocorreram nos casos do FEG graus | e ||. Ressaltamos sua eficiência, tornando-a uma técnica coadjuvante nos tratamentos estéticos com resultados positivos e essenciais.

 

Palavras-Chave: Fibro Edema Gelóide, Endermoterapia, Vacuoterapia.

 

 

REFERÊNCIAS

  1. BACELAR, FERNANDES Vanessa correia. Importância da vacuoterapia no tratamento do fibro edema geloide. Fisioterapia Brasil. Volume 7. Numero 6. Novembro/Dezembro de 2006. Disponível em: www.patriciafroes.com.br/gestao/img/publicacoes/Artigo%2009.pdf Acesso : 04.04.2016
  2. BORGES, Fábio; Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas 2 Ed. São Paulo: Phorte, 2010.
  3. GUIRRO, Elaine. GUIRRO, Reinaldo. Fisiologia Dermato-Funcional. 3 ª Ed. São Paulo: Manole, 2004.
  4. SOBRAL, Carine Perreira. Drenagem linfática manual, Ultrassom e Endermologia no tratamento do fibroedema geloide: uma revisão bibliográfica.Fisioscience. issn 2316-6231. ano 2. v. 3. n. 2. Julho/dezembro 2013. Disponível em: revistas.unijorge.edu.br/fisioscience/pdf/2013_2_Artigo4.pdf Acesso: 31.03.2016.