A todo instante aumenta o número de pessoas que se submetem as cirurgias estéticas faciais e corporais, isso ocorre pela procura do “corpo perfeito”, da harmonização e do bem estar. O ato cirúrgico constitui em uma agressão tecidual, que afeta estruturas e a drenagem linfática manual no pré e pós-operatório pode otimizar e acelerar o processo cicatricial e recuperar este tecido lesionado com menor quantidade de dano. A presente pesquisa define-se como referencial bibliográfico, a qual foi realizada entre os meses de março e maio de 2015 com busca no acervo da biblioteca Martinho Lutero ULBRA Campus Carazinho e ainda no banco de dados do Google Acadêmico. Foram revisados quatro livros, uma revista cientifica e dois artigos científicos. A drenagem linfática manual é uma técnica caracterizada por movimentos suaves e precisos que tem por finalidade melhorar o funcionamento do sistema linfático com o propósito de auxiliar na eliminação de líquidos e toxinas presentes em nosso corpo, por meio de manobras que estimulam as vias linfáticas e os linfonodos. No pré-operatório a DLM ajuda a aumentar o oxigênio dos tecidos e a hidratação, elimina as toxinas e apresenta uma melhora na nutrição celular. No pós-operatório (PO) a drenagem auxilia para aumentar o ritmo da cicatrização, diminuir hematomas, equimoses e a recuperação da sensibilidade. Guirro e Guirro (2004) destacam o grande beneficio de PO imediato na drenagem da face e pescoço para prevenção das sequelas provenientes do ato cirúrgico. Citam ainda a drenagem linfática reversa, utilizada em casos em que a retirada de tecido impede o ciclo comum, por exemplo, em cirurgias de abdominoplastia. Segundo Borges (2006) a drenagem linfática manual, quando realizada no pós- operatório imediato, promove grande melhora do desconforto e quadro álgico, por melhorar a congestão tecidual. Ao fim do estudo, certifica-se o embasamento teórico científico para prática de drenagem linfática manual e seus resultados no tratamento de pré e pós – operatório preparando a pele e nutrindo-a, aliviando dores, diminuindo edema e melhorando a sensibilidade pós – trauma, sabendo que o processo cicatricial depende inteiramente da eficiência na circulação sanguínea e linfática.