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Paralímpiadas Futebol de 7
Morgana Silva Flores, Tatiele Knapp Kempf

Última alteração: 17-10-2016

Resumo


PARALIMPÍADAS FUTEBOL DE 7

Morgana Silva Flores[1]

Tatiele knapp Kempf[2]

HISTÓRIA

Parte do programa paralímpico desde a edição de 1984, o futebol de 7 foi criado em Edimburgo (Escócia), na terceira edição dos Jogos Internacionais para Paralisados Cerebrais, em 1978. Com o passar dos anos, a modalidade foi sendo divulgada para outros países. Em 1982, foi organizado o primeiro campeonato mundial, na Dinamarca.

Na história dos Jogos Paraolímpicos, o Brasil soma duas medalhas, com uma prata e um bronze. Durante a partida, é obrigatório que ao menos um jogador da classe C5 ou da C6 esteja em ação, e no máximo dois da C8. Atletas com maiores restrições costumam atuar como goleiros.

CLASSIFICAÇÃO/REGRAS

A modalidade é exclusivamente masculina e praticada por atletas com paralisia cerebral. De acordo com o grau da paralisia, os atletas são classificados em classes de 5 a 8, sendo que o maior número representa o maior potencial funcional. O futebol de 7 é praticado por atletas com paralisia cerebral, decorrente de sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou acidentes vasculares cerebrais.

As regras são da FIFA, mas com algumas adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m e a marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol. Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 10 minutos. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão.

Os jogadores pertencem às classes menos afetadas pela paralisia cerebral e não usam cadeira de rodas. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). Os jogadores (andantes) são divididos em 4 classes em função da sequela da paralisia cerebral C5, C6, C7 e C8 - sendo C5 e C6 os com o maior grau de comprometimento e C8 com o menor grau de comprometimento. Cada time deve ter sempre um atleta que seja C5 ou C6 em campo, se não houver jogadores destas classes quando da substituição durante o jogo à equipe jogara com 6 jogadores e só pode ter um C8 em campo.

A faixa etária dos jogadores fica em torno de 16 a 40 anos, é um esporte masculino.

CURIOSIDADES

Um dos países com mais força no futebol de 7 a Ucrânia por pouco não faturou o tricampeonato paraolímpico em Londres-2012. A seleção perdeu a final por 1 x 0 para a Rússia. O primeiro país campeão da modalidade foi à Bélgica, em 1984. Mas a maior dona de títulos até o momento é a Holanda, que venceu em 1988, 1992 e 1996. Já o Brasil foi medalhista de bronze em Sydney-2000 e no Brasil – 2016 e prata em Atenas-2004.

O Brasil tem uma medalha de prata e uma de bronze em paralimpíadas.

O futebol de 7 foi excluído das paralimpíadas, no Rio foi ultima participação deste esporte na competição.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em:http://www.brasil2016.gov.br/ptbr/paraolimpiadas/modalidades/futebol-de-sete. Acesso em: 25/09/2016.

Disponível em:http://www.cpb.org.br/modalidades/futebol-de-7.Acesso em: 25/09/2016.

Disponível em:https://extra.globo.com/esporte/rio2016Acesso em: 25/09/2016.

Disponível em:https://www.rio2016.com/paralimpiadas/futebol-de-7.Acesso em: 25/09/2016.

 


[1]Acadêmica do curso de Educação Física Bacharel Ulbra Carazinho

[2]Acadêmico do curso de Educação Física Licenciatura Ulbra Carazinho