A alimentação e a nutrição adequada têm se tornado importantes fatores quando relacionadas à condição individual saudável de cada organismo. Para Abreu et. al (2001) a alimentação é fator primordial na rotina diária da humanidade, não apenas por ser necessidade básica, mas por que sua obtenção tornou-se um problema de saúde publica, uma vez que seu excesso ou falta podem provocar doenças. Já para Kraemer et. al (2014) não há como negar a relação direta que há entre a alimentação e o estado de saúde dos indivíduos. Com o aumento da obesidade, doenças carencíais e nutricionais, crônicas não transmissíveis, observa-se a necessidade de políticas públicas que garantam a efetividade das atividades primárias. Para Sichieri et. al (2000) são necessários dois passos iniciais para que se tenha resultado das intervenções, por isso, conhecer a epidemiologia local e o perfil biológico da população atingida, condicionadas ao aparecimento de doenças, possibilita a efetividade das ações. Neste contexto o presente estudo teve como objetivo caracterizar o consumo alimentar de 50 moradores de um condomínio habitacional, localizado na cidade de Carazinho, RS, Brasil. Foram aplicados 50 questionários às famílias do condomínio, que, além de outros questionamentos, apresentava 4 (quatro) questões referentes a alimentação e sendo que o perfil de consumo refere-se ao  respondente. Diante do exposto, observou-se que, estatisticamente, temos: 42 pessoas (84%) que realizam o consumo regular de leite, 47 pessoas (94%) que realizam consumo regular de frutas, 47 pessoas (94%) que realizam o consumo regular de verduras, 44 pessoas (88%) que realizam o consumo regular de legumes, 48 pessoas (96%) que realizam o consumo regular de carne, e 6 pessoas (12%)  que costumam acrescentar sal ao alimento depois que ele já esta pronto. A OMS (Organização Mundial da Saúde, 2014) estabelece valores adequados para o consumo diário, onde pelo menos 560g de frutas e verduras divididos em 6 porções devem ser consumidas, além  da alimentação básica, composta por carboidratos totais, carboidratos complexos, açucares, proteínas e gorduras. Com as recomendações e a revisão bibliografia realizada é possível reportar que o consumo alimentar dos moradores, realiza qualitativamente, ao consumo necessário para uma boa alimentação, porém, desconhece-se a questão quantitativa. Ainda, levando em conta o perfil socioeconômico das famílias do local enfatiza-se a que nem todas as famílias realizam o número de refeições necessárias, bem como, suas porções em gr/dia, somente os alimentos em diversidade.

Palavras-Chave: Nutrição, Alimentos básicos; Deficiências Nutricionais.