Com o objetivo de equilibrar a mudança de hábitos, a população já está mais acostumada a ouvir falar, e até consumir minerais e associação de vitaminas que corroboram com a saúde do organismo, e nesse sentido surge no mercado mundial um novo seguimento de produtos, os nutricosméticos que são suplementos alimentares que agem em todo o organismo e são apresentados em cápsulas e comprimidos administrados por via oral. São produtos que em suas formulações incluem alimentos essenciais para o bom funcionamento das células e substancias que preparam a pele para a exposição solar. Os nutricosméticos prometem manter a beleza através da homeostase interna, agindo “de dentro para fora”. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão bibliográfica a fim de elucidar o efeito do nutricosmético no organismo, bem como sua aplicabilidade na área da estética e seus possíveis resultados. A coleta de dados ocorreu se março a julho de 2016, em meio bibliográfico e eletrônico, através de um livro do acervo da Biblioteca Martinho Lutero ULBRA/Carazinho, e na internet, no banco de dados do Google e Google Acadêmico, foram resgatados dois artigos. As palavras-chave utilizadas foram: nutricosméticos, nutracêuticos e estética. Os nutricosméticos são polivitamínicos – associação de vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos, que suprem alguma deficiência alimentar diária. Compõe uma nova tecnologia de mercado nos tratamentos estéticos, o acesso a esse tipo de produto está crescendo nas clínicas de estética. O crescente aumento do interesse voltado para os nutricosméticos é porque a indústria cosmética procura emergência de produtos cujo objetivo é prevenir o envelhecimento cutâneo sem abordagens invasivas. Os nutricosméticos estão apresentando ótimos resultados na melhora do aspecto da pele em relação ao  envelhecimento, melhora na hidratação e na nutrição cutânea, auxiliam no combate a celulite e gordura localizada juntamente com a prática de exercícios físicos regulares. Fortalecimento de cabelos, unhas, aumento de massa muscular, entre outros. Os nutricosméticos são administrado por cápsulas,  forma de sucos, shakes, balas e pirulitos. Este novo seguimento do mercado ainda é foco de muita polêmica, principalmente pela indefinição do conceito isto ocorre porque um      nutricosmético não é nem um produto cosmecêutico , nem um alimento. No Brasil a ANVISA enquadra os produtos nutricosméticos na categoria de alimentos funcionais, porque sua função é produzir efeito metabólico ou fisiológico por meio da atuação de um nutriente na manutenção dos organismo. Na legislação sanitária vigente, o cosmético age topicamente, por isso, é aprovado para uso externo, ou seja, sem absorção sistêmica, portanto se há absorção dos ativos presentes em um produto, ele deixará de ser um cosmético e necessitará de outro tipo de registro e obedecendo a novas normas de fabricação. A partir do presente estudo constatou-se que as farmácias de manipulação necessitam evoluir no conhecimento deste novo mercado para que haja o desenvolvimento de novas formulações e consequentemente a colocação de componentes auxiliares de estabilização da fórmula como por exemplo os edulcorantes, aromas e outros agentes estabilizadores. Através da evolução será possível que os profissionais envolvidos na área da estética estejam mais capacitados e aptos a utilizarem desse recurso inovador.

As palavras-chave utilizadas foram: nutricosméticos, nutracêuticos e estética.

Referências:

ANUNCIATO, Talita. NUTRICOSMÉTICOS. São Paulo, 2011.

CONSULIN, Marcia. NUTRICOSMÉTICOS, AS  “PÍLULAS DA BELEZA”. Revista Negócio Estética,; 2014.

SOUZA, Váleria Maria de; ANTUNES, Daniel Júnior. ATIVOS DERMATOLÓGICOS. São Paulo, 2009.