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REVISÃO TEÓRICO-PRÁTICO DA TÉCNICA DE HIBRIDIZAÇÃO IN SITU EM PLANTA
Sabrina Fátima Dreyer, César Trojahn Filho

Última alteração: 07-10-2018

Resumo


A técnica de hibridização in situ fluorescente (FISH), é baseada em um pareamento de determinado segmento de DNA com uma sequência de nucleotídeos complementares, e posteriormente hibridizados. Esse processo em amostras vegetais possibilita a verificação em imunofluorescência de translocações genéticas provindas de outras cultivares, visto que essas podem ser as responsáveis por resistências à doenças e pragas. A pesquisa tem como objetivo revisar a técnica de hibridização in situ com base no protocolo de Brammer et al (2009). A prática foi realizada na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Trigo, na cidade de Passo Fundo/RS e a parte teórica foi baseada nos seguintes descritores: DNA; FISH; TRANSLOCAÇÃO GENÉTICA; publicados nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PubMed e Lilacs. A amostra utilizada foi a cultivar de trigo IAC 13, e como bloqueio e sonda o Trigo BR35 e o Centeio BR1, respectivamente. À partir do experimento nota-se que para uma perfeita hibridização é necessário possuir um material genético bom, as pontas de raízes coletadas para fabricação das lâminas devem estar em fase de mitose e posteriormente para hibridização necessitam que os cromossomos sejam bem aderidos e com pouco material proveniente de membranas não cromossômicas, para que a lâmina fique com aspecto claro e os fluorocromos da sonda hibridizem livres de impurezas. Além disso, o tempo de incubação dos reagentes deve ser respeitado para que não haja degradação do material genético. Conclui-se que para uma hibridização in situ eficaz, os procedimentos descritos no protocolo necessitam seguir rigorosamente para obter lâminas boas, limpas, puras e hibridizadas.