Última alteração: 16-10-2018
Resumo
RESUMO
O Plasmodium é um parasita unicelular protozoário que infecta os eritrócitos, causando a malária. Existem mais de cem espécies causadoras de malária, mas somente quatro delas normalmente parasitam o homem: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium ovale e Plasmodium malariae. O principal objetivo desse trabalho é identificar a doença causada pelo protozoário plasmodium, além de apresentar a doença, suas causa e a prevenção. Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando bases de dados on-line e livros de parasitologia humana. A malária afeta mais de trezentos milhões de pessoas e mata quase dois milhões de pessoas por ano. É a principal parasitose das áreas tropicais e uma das causas mais frequentes de morte em vários países, principalmente crianças com menos de 5 anos de idade. Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30s, sobreviventes que apresentam danos cerebrais graves e tem dificuldades de aprendizagem. No Brasil, com a chegada dos venezuelanos que deixam seu país por crise econômica tem levado consigo a doença para toda a América Latina principalmente na região Norte do nosso país. A doença caracteriza-se inicialmente por sintomas inespecíficos, como dores de cabeça, fadiga, náuseas, acessos periódicos de calafrios, febre intensa que coincidem com a destruição maciças das células vermelhas do sangue e com a descarga de substâncias tóxicas da circulação sanguíneas ao fim de cada ciclo reprodutivo do parasita. Essas crises paroxísticas, mais frequentes ao cair da tarde iniciam-se com a subida da temperatura corpórea até 40°C. Esses sintomas podem durar vários dias. Se a infecção for de P. falciparum, podem haver sintomas adicionais mais graves, como: colapso circulatórios, desmaios, convulsões, delírios e crises vaso-oclusivas. Pode também ocorrer a chamada malária cerebral, com a oclusão de vasos sanguíneos cerebrais pelos eritrócitos infectados, causando déficit mental ou até mesmo levando a morte. Danos graves nos rins e no fígado ocorrem pelas mesmas razões. O início do tratamento deve ser o mais precoce possível, o qual tem impacto na sobrevida do paciente e é baseado na combinação de drogas antimaláricas e medidas de suporte. Concluímos com este estudo que a malária é uma doença séria, porém curável se prontamente diagnosticada e adequadamente tratada. A forma de controle dos seus efeitos e expansão, podem ser realizados através de medidas preventivas, incluindo medidas pessoais como roupa adequada, repelentes e mosquiteiros ou administração de inseticidas nas comunidades afetadas.
Palavras-chave: Malária. Parasita. Saúde Pública.
Referências
BARATA, Rita de Cássia B. Malária no Brasil: panorama epidemiológico na última década. Cadernos de Saúde Pública, v. 11, p. 128-136, 1995.
CAMARGO, Erney Plessmann. A malária encenada no grande teatro social. Estudos Avançados, v. 9, n. 24, p. 211-228, 1995.
GOMES, Andréia Patrícia et al. Severe Plasmodium falciparum malaria. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 23, n. 3, p. 358-369, 2011.