A segunda revolução industrial, se tornou responsável pela evolução da indústria e pelo foco na produção em série, com isso se percebeu a necessidade de se criar movimentos artísticos, para que então, os produtos pudessem se diferenciar, chamando assim a atenção do consumidor final. Entre estas mudanças manifesta-se à Art Nouveau, também conhecida como “arte nova”, que tornou a nova moda da burguesia europeia no final do século XIX e início do século XX, espalhando-se para américa. Um evento diferente sendo assim, imponente, complexo e que buscava satisfazer o que se acreditava a ser a necessidade da arte da época, ligado a Arts e Crafts, teve um grande destaque durante Bell époque. A arte se propagou de modo rápido, fazendo com que a elite tivesse maior domínio sobre o uso. Contando com a temática naturalista (animais e flores), derivava da utilização de motivos icônicos, estilísticos e tipográficos da arte japonesa; continha a sua morfologia arabescas, lineares e cronológicas; buscava sempre ter um ritmo curvo e com tons de cores que frias; estando sempre ligado a temas de liberdade, expressividade, juventude, poesia, primavera e das flores explicam-se pelo rápido crescimento científico e tecnológico da industrial. A Art Nouveau não buscava direcionar e expressar a requalificação do trabalho feito por operários, mas sua intenção era produzir para a burguesia. Por isso a arte nunca teve aspectos de ser uma arte voltada para a população, muito pelo contrário ela, foi totalmente criada para a elite. Suas curvas e o aspecto floral presente e o cuidado nos detalhes de sua criação em todo o movimento, fez com que a Art Nouveau fosse focada em design de interiores e design de objetos, fazendo assim com que ela se tornasse uma das principais percussoras do design contemporâneo.