Última alteração: 05-10-2018
Resumo
CAVEIRAS MEXICANAS
Isabela Vargas1
Raqueli De Azevedo2
Dieisi Marieli Pinzon3 – dieisimari@yahoo.com.br
RESUMO
Os povos astecas e maias acreditavam que a vida ou a morte não lhe pertenciam, acreditavam que tudo era um capricho dos Deuses. Os deuses da morte representados por de caveiras assim identificadas nesta cultura. Na era pré-hispânica foi comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los aos vivos. A festa dos mortos era vinculada ao calendário agrícola e realizada na época da colheita como o período de fartura, o primeiro banquete depois da escassez de meses anteriores. O presente trabalho teve como objetivo revisar artigos científicos a fim de verificar a evidência da cultura Mexicana, o significado da maquiagem da caveira e analisar a diferente crença comparada com a do Brasil, considerando que, em nosso país o dia de finados é de tristeza. A coleta de dados ocorreu através de uma pesquisa realizada utilizando de dois livros, e ainda em meio eletrônico, com base nas seguintes palavras-chave: caveira mexicana; festa e fé, entre os meses de fevereiro e março de 2018. As caveiras mexicanas foram desenvolvidas em grande parte pelo cartunista José Guadalupe Posada com o primeiro objetivo de manifestação política para expressar como o povo mexicano sofria com abusos de poder. Edições de jornais da época (1910 a 1913),entrevistas veiculadas pelo artista, obras de caráter crítico e linguagem singular produzidas e veiculadas para o povo (incluindo os não-letrados) onde caracteriza-se ironicamente aspectos econômicos e sociais através de seus personagens: “lãs calaveras”. Dessa forma ele contava o que estava acontecendo para o povo de maneira que todos entendessem. No México o “Dia dos Mortos” é um dia de festa em quem o povo aceita a morte como fato normal, acreditando que festejando trazem paz aos seus falecidos. Essas manifestações culturais mostram que "a vida é a morte e que a morte é a vida" (Paz, 2000); em outras palavras, no México, neste dia, quem pensa a morte, celebra e pensa também a vida. A morte é algo inevitável em nossa herança genética, eles não fogem disso, mas fazem desse acontecimento uma festa, pois acreditam que chorar, se lamentar, se esmorecer nesses dias não irá recuperar o ocorrido, então festejar é maneira de aceitar. As caveiras -catrinas são coloridas, estilizadas, alegres e florais. Esta comemoração é uma forma cultural que vem de milênios ensinados por seus antepassados.
Palavras-chave: Caveira mexicana. Festa. Fé
REFERÊNCIAS
Guia Segredos dos Imperios. O Povo Asteca. 3.ed. Barueri, São Paulo: On Line 2016. Disponivel em:< https://books.google.com.br/books?id=wDUyDwAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false >. Acesso em 17 de Março de 2018
LOPES, Wagner. A morte da morte. 1ª ed. brasileira. Rio de Janeiro: Abrindo Pagina, 2016arço 2018
NOGUEIRA, Gabriel; PATRON, Larrisa. José Guadalupe Posada: El hombre y sus calaveras. Disponivel em:<https://scholar.google.com.br/scholar?q=related:0KWXRx7XS5AJ:scholar.google.com/&hl=pt-BR&as_sdt=0,52016>. Acesso em 17 de Março de 2018.
VILLACENOR, Rafael Lopes; CONCONE, Maria Helena Villas Bôas. A celebração da morte no imaginário popular mexicano. Disponivel em:<https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/viewFile/17036/12642>. Acesso em 17 de Março de 2018.
VITA, Ana Carlota R. História da maquiagem, da cosmética e do penteado. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2018