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RELATO DE CASO: MENINGITE CRIPTOCOCÓCICA EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO


 
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1. Título Título do documento RELATO DE CASO: MENINGITE CRIPTOCOCÓCICA EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO
 
2. Autor Nome do Autor, afiliação institucional, país ASCHLEY MEYER; ULBRA Campus Carazinho; Brasil
 
2. Autor Nome do Autor, afiliação institucional, país ALEXANDRE EHRHARDT; ULBRA Campus Carazinho
 
3. Assunto Área(s) do Conhecimento
 
3. Assunto Palavras-chave(s)
 
4. Descrição Resumo

A imunossupressão é quando o sistema imunológico se torna incapaz de combater agentes invasores do organismo devido à diminuição da sua eficiência por meio de medicamentos ou patologias que o afetam. O objetivo deste trabalho é de analisar a patogenicidade do fungo na infecção do paciente imunossuprimido em estudo. Foi analisado o prontuário de evoluções do paciente enquanto esteve internado, do qual foram retiradas as informações necessárias para realizar o estudo e analisa-lo. Relato de caso: paciente L.F., homem, 42 anos, portador de HIV/SIDA e Hepatite B, usuário de maconha desde os 18 anos e usuário de cocaína e crack desde os 35 anos. Deu entrada na emergência do hospital, acompanhado de familiar relatando que o mesmo tinha queixas de cefaleia intensa, tosse produtiva e oscilação do nível de consciência a alguns dias. O paciente foi puncionado e coletou-se o líquido cefalorraquidiano (LCR) para análise laboratorial. No laboratório, realizou-se o exame à fresco e com tinta da China (nanquim), onde observou-se numerosos blastoconídios encapsulados sugestivos de Cryptococcus sp. A amostra foi semeada em ágar Sabouraud e ágar Niger e, após 2 dias de incubação, com a cultura, foi realizada a identificação da espécie no equipamento Vitek 2 Compact, da Biomérieux, no qual foi confirmado o fungo Cryptococcus neoformans. A criptococose é uma doença fúngica sistêmica, causada por fungos leveduriformes do gênero Cryptococcus sp..As principais espécies são: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, sendo que a primeira é a responsável pelo maior número de casos de meningite fúngica em pacientes imunossuprimidos, principalmente, em pacientes portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Este fungo pode viver tanto no ambiente quanto nos animais (sendo liberado em dejetos de pombas e morcegos) e, através da inalação de células fúngicas, pode se instalar no organismo da pessoa causando sérias complicações, como no caso do paciente que evoluiu ao óbito. A partir da análise do caso, pode-se concluir que o paciente estava com o sistema imunológico muito debilitado e entrou em contato com o fungo, causando-lhe então, a meningite, sendo que em pacientes imunocompetentes, o patógeno não teria tanta agressividade. Por isso, é de extrema importância que os pacientes imunossuprimidos, sendo eles, os portadores de HIV, os pacientes com neoplasias, linfomas ou doenças autoimunes, sejam orientados quanto à prevenção para diminuir a probabilidade de contrair uma infecção fúngica. Mas, devido à formação de esporos pelo fungo que se espalham no ar, a probabilidade de ter a doença é muito grande. Para isso, é necessário que todos os profissionais da área da saúde estejam atentos aos sintomas da patologia, para que o diagnóstico seja confirmado precocemente, aumentando a chance de cura do paciente.

Palavras-chave: meningite, Cryptococcus neoformans, imunossuprimidos.

 

Referências Bibliográficas

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8. Tipo Situação & gênero Documento avaliado pelos pares
 
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10. Identificador Identificador Universal Único (URI) http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/fpec/xvifepe/paper/view/11989
 
11. Fonte Título da Revista/conferência; V. N. ano Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão (Carazinho); XVI Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão (Carazinho)
 
12. Idioma Português=pt pt
 
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