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A drenagem linfática tem como finalidade estimular o sistema linfático através de manobras específicas, possibilitando drenar o excesso de líquido extracelular, aumentando o volume e a velocidade da linfa a ser transportada pelos vasos e ductos linfáticos, propiciando melhor absorção. O presente estudo teve como objetivo analisar a importância da drenagem linfática manual na recuperação de procedimento pós-operatórios, bem como, destacar seus benefícios, tendo como metodologia revisão bibliográfica por meio de artigos científicos, meios eletrônicos e na biblioteca Martinho Lutero ULBRA CARAZINHO, a coleta de dados ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2019, para tal foram resgatados artigos e livros com base nas palavras chave: Edema, Pós cirúrgico, Sistema linfático.  A DLM estimula a circulação dos líquidos que estão de maneira mais superficial entre as células, o sistema linfático é unidirecional, um dos órgãos que auxiliam no transporte da linfa são os linfonodos. Os capilares linfáticos também fazem parte desse sistema e ficam responsáveis por conduzir a linfa sempre à frente, pois, uma vez que ela entra,  os capilares se fecham impedindo seu retorno. Toda cirurgia plástica ocasiona lesões devido a descolamento aos níveis dérmico e subdérmico da pele, que provoca processo inflamatório que é a resposta do organismo à agressão. Desta forma, surgem  hematomas, edemas,  seromas e alterações na cicatrização deste pós-cirúrgico. Com intuito de amenizar estas complicações propiciada pela cirurgia, indica-se a drenagem linfática manual, que por sua vez, precisa ter início logo na fase aguda, que proporcionará inúmeros benefícios conforme a recuperação e cicatrização. Esta técnica possui particularidades, dentre elas, está a diminuição do desconforto na região lesionada agindo no sistema imunitário, bem como, prevenir e combater infecções. Os movimentos da drenagem devem ser suaves e ritmados, mantendo pressão constante, devendo ser repetidos de sete a dez vezes em cada região. A drenagem linfática baseada nos ensinamentos de Leduc fundamenta-se no destino dos coletores linfáticos e linfonodos, definindo-se em duas manobras: manobras de captação ou reabsorção que tem como o objetivo de introduzir o líquido no vaso linfático e manobras de evacuação ou chamada que tem o objetivo de enviar o líquido do vaso linfático para a região linfonodal, distante do edema. Estas manobras devem ser aplicadas de modo rítmico, com pressão de leve a moderada. Se administrada de forma correta a drenagem linfática manual apresenta muitos benefícios aos pacientes de pós-operatórios, pois, acelera o processo de recuperação tissular, melhora a circulação sanguínea, auxilia no processo de cicatrização, reduz edemas, melhora a hidratação do tecido, estimula a reabsorção mais efetiva de hematomas e equimoses, fazendo com que o período de recuperação do pós-operatório seja mais acelerado, evitando longas limitações. As contra indicações para a realização da DLM estão presentes em pacientes que sejam portadores de doenças como trombose, erisipela, neoplasia, ou ainda que apresente processos inflamatórios. Após análise e pesquisa, conclui-se que a DLM é a técnica mais indicada no pós-operatório, diminuindo a espessura do tecido, estimulando a microcirculação, favorecendo as trocas metabólicas e diminuindo o edema, associada aos cuidados pós-cirurgia, medicações e demais indicações médicas. Além de seus diversos objetivos, ainda, favorece a hidratação nutrição celular e captação de oxigênio, devido à diminuição de volume e subsequentemente a melhora da circulação.