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QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PÓS SEQUELAS MOTORAS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFALICO.
Amanda Emilli De Miranda Pacheco, Danusa Scarpin da Rocha, Josiane Moura Vieira, Thais Kuhn Queiroz, Leandra Tesser da Costa

Última alteração: 20-10-2019

Resumo


Palavra Chave: acidente vascular encefálico, sequelas motoras, qualidade de vida.

Introdução: os pacientes com sequelas físicas necessitam de reabilitação dinâmica, contínua e educativa para atingirem a restauração funcional, reintegração familiar, comunitária e social, além da manutenção do nível de recuperação e da qualidade de vida, porém estas sequelas podem gerar impacto econômico, social e familiar, alteração do papel emocional, social e saúde mental. As complicações psiquiátricas têm sido indicadas como fatores determinantes da incapacitação do paciente após o acidente vascular encefálico. Objetivo: estabelecer ações que priorizem a qualidade de vida do paciente após serem acometidos pelo acidente vascular encefálico. Metodologia: trata-se de revisão de literatura sobre qualidade de vida de pacientes pós sequelas motoras por acidente vascular encefálico. Para realização do presente trabalho utilizou-se três artigos sendo selecionado o período de tempo de 2011- 2013 Utilizaram-se os seguintes descritores: o impacto das sequelas sensório-motoras na autonomia e independência dos pacientes pós-AVE; Atuação da enfermagem no autocuidado e reabilitação de pacientes que sofreram Acidente Vascular Encefálico; qualidade de vida de pacientes com acidente vascular cerebral em reabilitação. Resultado: As alterações da personalidade podem ser observadas quando a pessoa apresenta uma mudança em sua maneira de ser, depois de ter sofrido certa patologia, nem sempre o paciente aceita sua referida condição, isso piora seu quadro clinico e dificulta o cuidado do familiar ou cuidador. O cuidado prestado ao paciente acometido de AVE exige dedicação exclusiva e quase sempre integral, que muitas vezes leva o cuidador à instalação de uma nova dinâmica de vida. A maioria dos pacientes sofrem de ambas as formas por estar incapacitados de realizar atividades do seu cotidiano e estar dependentes de alguém para realizar estas. Portanto não basta somente focar nos cuidados com a saúde física, é de extrema importância cuidar de sua saúde mental. Os pacientes com sequelas físicas necessitam de reabilitação ativa, constante educativa para atingirem a melhoramento funcional, reintegração familiar e social, além da continuidade do grau de recuperação e da qualidade de vida. A incapacidade é uma das principais causas do desanimo do paciente em sua melhora, um empecilho na promoção em saúde, as sequelas interferem não somente no modo de realização das atividades básicas, mas também impedem o retorno à atividade laboral, o que gera grandes frustrações e descaída no bem-estar. Estimular a independência, autocuidado e a autoconfiança do paciente é uma maneira relevante em evitar agravos com a saúde mental, tornando-se mais ativo e participativo, verificar maneiras de encarar suas limitações, mensurar a qualidade de vida, também pode-se despertar a fé fazendo-se mais tolerantes e esperançosos. Um meio de inserir-se aos cuidados é trabalhar a terapia ocupacional pois visa promover a recuperação de lesões neurológicas, pois estimula o cérebro a restabelecer sua capacidade de realização das atividades da vida diária. É de grande valia um trabalho multidisciplinar com estes pacientes e o apoio do familiar é de extrema importância. Considerações finais: Torna-se essencial ter o apoio do familiar e de uma equipe multidisciplinar, visando sempre estimular a auto independência do mesmo, focar em sua saúde física e mental. Enfatizar aos profissionais de enfermagem o cuidado humanizado mantendo uma comunicação aberta com o paciente e entender suas necessidades, priorizando sempre o bem-estar ao mesmo.

Referências

  1. PEDROLO Debora Sanchez; KAKIHARA Carina Tárzia; ALMEIDA Margarida Maria. O impacto das sequelas sensório-motoras na autonomia e independência dos pacientes pós-AVE. O MUNDO DA SAÚDE, São Paulo. Ano 2011, v. 35, n. 4,pg 459-466.
  2. LESSMANN Juliana Cristina; CONTO Fernanda de; RAMOS Greice; BORENSTEIN Míriam Susskind; MEIRELLES Betina Homer Schlindwein. Atuação da enfermagem no autocuidado e reabilitação no autocuidado de pacientes que sofreram Acidente Vascular Encefálico. REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM, Brasília. Ano 2011, v. 64, n. 1. Pg 198-202.
  3. RANGELL Edja Solange Souza; BELASCOLL Angélica Gonçalves Silva; Diccini. Qualidade de vida de pacientes com acidente vascular cerebral em reabilitação. REVISTA ACTA PAULISTA DE ENFERMAGEM. Ano 2013, v. 26, n 2. Pg 205-212.