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AVALIAÇÃO DA FORTIFICAÇÃO ALIMENTAR COM FERRO
ANDERSON LORANDI, JOSIAS BERNARDI, HELLEN PASTORIO PEREIRA, EMANUELLE FABIANA DALMAS, ALEXANDRE EHRHARDT

Última alteração: 11-10-2019

Resumo


Segundo a organização mundial da saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial apresenta deficiência de ferro. Esse mineral é de suma importância no processo de desenvolvimento da população mais jovem sendo indicado o consumo diário de 45mg, a ausência dele pode acarretar em diversas doenças, a mais comum sendo a anemia por deficiência de ferro ou anemia ferropriva. Tendo em vista o alto índice de pessoas acometidas por esta patologia, foram estabelecidas algumas ações e programas públicos de saúde, como por exemplo, a fortificação de alimentos com ferro. O objetivo do presente trabalho foi de apresentar os prós e contras da fortificação alimentar com ferro na prevenção de doenças carenciais. O presente estudo foi realizado através de uma revisão bibliográfica nos bancos de dados online: Scielo e PubMed, e também as diretrizes do Ministério da Saúde, com os descritores: anemia ferropriva; suplementação nutricional e carência nutricional, utilizando 04 publicações a partir de 2010. Para garantir que a fortificação de alimentos seja eficaz na prevenção de doenças carenciais, o alimento selecionado precisa ser de fácil acesso para a população, fazer parte do hábito alimentar da população e ou região, deve ser regular na alimentação, mas não em excesso, não apresentar níveis de toxicidade devido ao consumo regular, e que tenha um baixo custo para que possa ser adquirido. A fortificação de alimentos tem se mostrado como a opção mais prática e com melhor efetividade a longo e médio prazo no combate e prevenção de doenças carenciais por ferro, contudo, vale ressaltar que a fortificação de alimentos apenas, não substitui a necessidade do tratamento suplementar de um quadro de anemia ferropriva. A dieta com alimentos fortificados, quando mantida por um longo período de tempo pode gerar um aumento nas reservas orgânicas de ferro, e isso pode apresentar algumas complicações, tais como, disfunção hepática, danos a estrutura do DNA causados pelos radicais livres gerados, além de existir uma associação ao aumento do risco de um infarto do miocárdio, por isso é recomendado o acompanhamento dos níveis séricos de ferro através de exames laboratoriais.