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Surto de Toxoplasmose em cidade da Região Central do RS no ano de 2018
voce simone zanovello, voce carla iora, voce josiane vieira, voce ricardo britto, voce anelise ameida

Última alteração: 16-10-2019

Resumo


A toxoplasmose é uma infecção causada por um protozoário chamado “toxoplasma gondii”, encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais, e em 2018 a cidade na região central do estado sofreu um dos eventos de grande proporção de casos de toxoplasmose na população. O objetivo deste estudo é relatar o surto de toxoplasmose ocorrida em 2018 em uma cidade na região central do RS, com alerta a importância da notificação e prevenção. Este estudo foi realizado através do levantamento de dados epidemiológicos do município, baseado em artigos científicos, revisão bibliográfica, dados disponibilizados no sistema do CREMERS (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul) e dados do DATASUS. As principais vias de transmissão da toxoplasmose são: via oral (ingestão de alimentos e água contaminada), congênita (transmitido de mãe para filho durante a gestação). A apresentação dos sinais e sintomas da doença é muito variável e complexa. A toxoplasmose normalmente evolui sem sequelas em pessoas com boa imunidade, desta forma não se recomenda tratamento especifico apenas tratamento para combater os sintomas. (JOBIM, SILVA,2014).  Foram 2.010 casos notificados, sendo 1.860 suspeitos, dos quais 809 confirmados, destes os principais sinais e sintomas foram: febre (86,7%), cefaléia (90,1%), mialgia (82,3%) linfadenomegalia (72,4%), astenia (18,2%), artralgia (24,6%), sintomas oculares (17,7%), assintomáticos (2,6%), não informados (39,8%). Os medicamentos conhecidos no momento não curam a doença, pois os cistos continuam no organismo, mas são eficazes no período de infecção aguda, interferindo na multiplicação do parasito. Para (LUIS e SZKLO, 2009) a parte de análise dos dados é uma das mais importantes etapas de um estudo, pois exige do pesquisador um mínimo de conhecimento em estatística e epidemiologia. Ao término da pesquisa pode se verificar que houve surto de toxoplasmose, com maior incidência em mulheres, atingindo em maior número de pessoas a faixa etaria de 20 a 39 anos. Reflete acerca da importância de a enfermagem estar atenta aos sinais e sintomas dos usuários e proceder adequadamente ao tratamento, com ênfase  na notificação, para que eventos como este não passem despercebidos ,frente a estes profissionais pois é de extrema  importância o papel do enfermeiro na saúde da população.

 

PALAVRA CHAVE: Toxoplasmose, cuidados de enfermagem ,epidemiologia.

 

Bibliografia

CREMERS, Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul.  Toxoplasmose. 2018. Disponível em: < http://www.cremers.org.br/index.php?indice=32&chaveBusca=toxoplasmose&noticiaTremo=2285> Acessado 29 de outubro de 2018.

JOBIM, Elizete Medeiros, SILVA, Toxoplasmose, uma doença congênita. 2004. Disponível em: < https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/viewFile/6362/3854> Acessado 29 de outubro de 2018.

MENDES, Norma Helena Duarte. Estudo da frequência e perfil epidêmico-sorologico da toxoplasmose ocular em pacientes atendidos no ambulatório de oftalmologia do hospital universitário Onofre Lopes no município de Natal, Rio Grande do Norte. 2011. Disponível em: < https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/13072/1/NormaHDM_DISSERT.pdf > Acessado 29 de outubro de 2018.

SOUZA, Sharlene Teixeira. Toxoplasmose congênita: uma revisão bibliográfica. 2010. Disponível em:https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28225/000770061.pdf?sequence=1&isAllowed=y > Acessado 29 de outubro de 2018.