Última alteração: 24-10-2019
Resumo
palavra suicídio foi criada em 1737 por Desfontaines. Com origem no lati – sui (si mesmo) e caederes (ação de matar), ela aponta para a necessidade de buscar a morte como um refúgio para o sofrimento que se torna insuportável, antigamente como por exemplo na Roma Antiga a morte era contemplada como algo digno e realizada no momento certo, porém hoje no Brasil primeiramente, o ato suicida é estudado e diagnosticado e tem tratamento. Por ser um problema de saúde pública tem atraído os olhares dos profissionais, principalmente a área da enfermagem que tem o contato direto com os pacientes, por tais motivos o objetivo do presente trabalho foi apresentar, incidência, diagnóstico e tratamento para o suicídio, com enfoque na equipe de enfermagem, como os mesmos devem agir frente a pacientes com a doença citada. Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica, com abordagem descritiva. Realizou-se uma pesquisa abrangente nos bancos de dados, Scielo e Ministério da Saúde (MS) com os termos “Suicídio”, “Suicídio Diagnóstico” e “Estratégia da Saúde da Família para o tratamento do suicídio”. Os critérios de inclusão foram artigos publicados a partir de 2010, já os critérios de exclusão foram artigos que não abordavam a área de interesse e publicações desatualizadas e apenas 4 foram selecionados para leitura. Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa ou uma única razão, dentre elas estão: depressão, alcoolismo, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, no Brasil anualmente mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio, Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo e a cada 3 segundos alguém atenta contra a própria vida, tornando o suicídio o 15° causador de mortes no mundo, além disso dados revelam que o estado do Rio Grande do Sul tem o índice maior totalizando 10,3 para cada 100 mil/hab segundo a (OMS). O diagnóstico é basicamente ouvir e ficar atento as frases de alerta como, por exemplo: “eu preferia estar morto”, “eu não aguento mais”, “os outros vão ser mais felizes sem mim”. Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível através do Centro de Valorização a Vida (188) ou emergência (192). Destaca-se a importância da identificação de um ato suicida, pois muitas vezes ela é confundida como uma tristeza passageira e não como uma doença, é necessário falar sobre isso pois o contrario da crença popular falar a respeito de suicídio não coloca a ideia na cabeça das pessoas e sim divide e alivia quem esta passando por momentos difíceis. Ressalta-se também a importância da equipe de enfermagem para fornecer informações e orientações aos pacientes e familiares, ter o acompanhamento de médicos psiquiátricos ou equipe multiprofissional, ter um suporte é essencial.