Portal de Eventos da ULBRA., XVIII Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão (Carazinho)

Tamanho da fonte: 
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: HEPATITES VIRAIS NO MUNICÍPIO DE CARAZINHO-RS -ENTRE OS ANOS DE 2012 E 2018
Fabrício Adriano Dill Guimarães, Andréia Moraes da Rosa, Anelise Schell Almeida

Última alteração: 26-10-2020

Resumo


PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: HEPATITES VIRAIS NO MUNICÍPIO DE CARAZINHO-RS -ENTRE OS ANOS DE 2012 E 2018

Andréia Moraes da Rosa[1]

Fabrício Adriano Dill Guimarães [1]

Anelise Schell Almeida[2]

RESUMO

As hepatites virais são doenças classificadas de notificação compulsória, cada caso suspeito ou confirmado deve ser notificado por um profissional de saúde na ficha do SINAN. Esse registro é de extrema importância e se faz necessária para mapear os casos de hepatites no país e auxiliar nas diretrizes de controle para as políticas públicas no setor. Este estudo tem por objetivo conhecer o perfil epidemiológico acerca das hepatites virais no município de Carazinho-RS, de 2012 a 2018. A metodologia empregada foi a de revisão bibliográfica acerca da patologia, e através levantamento de dados do Ministério da Saúde, pelo site do DataSUS nos anos entre 2012 a 2018. A hepatite é conceituada como uma inflamação do fígado, causada por um vírus ou pelo uso de uso inadequados ou elevados de medicamentos, álcool e drogas, assim também pode ocorrer de forma intrínseca como doenças autoimunes, metabólicas e/ou genéticas. Em algumas situações são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomatologia. Quando o vírus é completamente eliminado do organismo em até 6 meses é considerado hepatite aguda, quando o vírus permanece no organismo por mais de 6 meses, podendo levar a complicações como câncer e cirrose hepática é considerada crônica, podendo levar o indivíduo a incapacitação ou até mesmo a morte. As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D e E. No Brasil segundo o Ministério da Saúde, mais de 70% (23.070) dos óbitos por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%). O país registrou 40.198 casos novos de hepatites virais em 2017. O SUS oferece tratamento de profilaxia através da vacinação para todos e tratamento durante a confirmação do diagnóstico, com busca ativa independente do grau de lesão no organismo. Na análise/estudo epidemiológico no município de Carazinho, e verificando a prevalência e a incidência dessa patologia consideramos: no ano de 2012 e 2014, um caso registrado em cada ano no município; em 2016, dois casos; em 2017 três casos confirmados; e no ano de 2018 dezessete casos novos confirmados sendo que, dentre eles são doze do sexo masculino e cinco do sexo feminino e treze com faixa etária de cinquenta anos ou mais, e na classificação de fonte de transmissão dez casos. Sob a análise do presente boletim identificamos de modo geral a incidência e a elevação de casos de hepatites no ano de 2018 no município de Carazinho, a maior no sexo masculino em comparação ao sexo feminino. Observamos a população com mais de 50 anos em números considerados altos. Salientamos a importância da orientação da vacinação e como ainda persiste desconhecimento de fonte de transmissão em ignorado/branco na fonte de transmissão. O Boletim Epidemiológico 2018 do Ministério da Saúde informa que os casos da doença no Brasil mais que dobraram em homens comparadas aos anos anteriores. O profissional enfermeiro tem papel fundamental na prevenção das doenças, e uma delas é a hepatite. Reconhecer os grupos de risco, fazer busca ativa dos usuários, fazer orientação adequada na consulta de enfermagem e na sala de vacinas pode impedir que muitas pessoas adquiram a hepatite e tenham o agravamento da doença. Precisamos cada vez mais atuar de forma preventiva na saúde da população, o que só é possível quando eu conheço a realidade de minha área e trabalho na educação em saúde a comunidade.

Palavras - Chave: Hepatites. Incidência. Epidemiologia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS- Hepatites Virais. Disponível em: < http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinannet/cnv/hepabr.def >. Acesso em: 27 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatite: causas, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite>. Acesso em: 25 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatite - Panorama atual. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite-panorama-atual>. Acesso em: 24 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatites Virais 2018. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/05/Boletim-Hepatites-2018.pdf>. Acesso em: 26 set. 2020.


[1] Discente do curso de Enfermagem-  Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, Campus Carazinho/RS.

[2] Orientadora - Docente do curso de Enfermagem – Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, Campus Carazinho/RS. E-mail: anelise.almeida@ulbra.br