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Anemia Falciforme
Larissa Dannenhauer de Lima, César Trojahn, Alana Pivatto, Andressa Giacomelli, Lisiane Dal Bosco

Última alteração: 27-10-2020

Resumo


Larissa Dannenhauer de Lima1

Alana Pivatto1

Andressa Giacomelli1

Lisiane Dal Bosco Lopes1

César Gilmar Trojahn Filho2

 

A Anemia Falciforme é uma doença de caráter genético, que resulta na substituição de um ácido glutâmico pela valina na posição 6 da extremidade N-terminal na cadeia ß da globina, dando origem à hemoglobina S. O objetivo desta pesquisa foi disponibilizar conhecimento referente a anemia falciforme (AF), abordando os aspectos sobre sua definição, manifestações clínicas, assim como, a importância de um diagnóstico apropriado. Para o desenvolvimento deste, realizou-se a revisão bibliográfica em bancos de dados como Scielo e Ministério da Saúde, os descritores para busca foram: Anemia Falciforme e doença falciforme. A anemia falciforme é a doença genética de maior prevalência na população brasileira, em razão, dos grupos racionais negros oriundos das correntes migratórias escravistas, e do processo de miscigenação. Sendo assim, é uma doença hereditária mais frequente no Brasil, onde constitui um problema de saúde pública. O diagnóstico laboratorial dessa patologia é realizado de algumas maneiras sendo elas: Hemograma que é um exame realizado a partir da coleta sanguínea, nesse exame é possível à visualização da hemácia em formato de foice, pois uma hemácia saudável e normal apresenta seu formato arredondado e não em formato de foice, outros exames que auxiliam no diagnóstico são: O exame de PCR-RFLP, o teste de solubilidade que é um teste confirmatório da presença de HbS, o teste de falcização em lâmina, entre outros. O tratamento dessa patologia corresponde a um tratamento curativo que é o transplante de medula óssea, esse transplante é utilizado em situações graves como doença cerebrovascular e outras indicações são utilizadas como Doppler transcraniano anormal; Hipertensão pulmonar; Infarto cerebral silencioso; Recaída da anemia falciforme após um primeiro TCTH; S beta talassemia dependente de transfusões. Sendo que, o medicamento utilizado para o tratamento de AF é Hidroxiuréia. Considerando o estudo abordado, compreendemos a importância do desenvolvimento da pesquisa, ao analisar e coletar as informações, de modo que encontramos não apenas a necessidade de produzir uma pesquisa com referências bibliográficas informativas, porém, também a curiosidade e consciência crítica de entender que essa é uma patologia que deve estar constantemente nos estudos científicos visando que é uma doença hereditária, mas que possui formas de tratamento.

 

Palavras – Chave: Patologia. Genética. Hemoglobina S.

 

Referências:

A IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO GENÉTICO NA ANEMIA FALCIFORME. Ciênc. Saúde Coletiva Vol.15 Supl.1 Rio de Janeiro, 20 jun. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700085&lang=pt. Acesso em: 01 set. 2020.

CONSENSO BRASILEIRO EM TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS: COMITê DE HEMOGLOBINOPATIAS: Brazilian Consensus Meeting on Stem Cell Transplantation: Hemoglobinopathies Comittee. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 23 nov. 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbhh/v32n1/aop20010.pdf>. Acesso em: 04 set. 2020.

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPEUTICAS PARA USO DE HIDROXIUREIA NA DOENÇA FALCIFORME: Clinical protocol and therapeutic guidelines for the use of hydroxyurea in sickle cell disease. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 01 jul. 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbhh/2009nahead/aop7709.pdf>. Acesso em: 04 set. 2020.

 


1Discente do curso de Biomedicina– Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, Campus Carazinho/RS.

2Orientador - Docente do curso de Biomedicina – Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, Campus Carazinho/RS. Especialização em especialista em Análises Clínicas pela Universidade Feevale, especialista em Docência na Saúde pela UFRGS e mestre em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde pela ULBRA Canoas E-mail: coordbiomedicina@ulbra.br