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VIVENCIANDO O EU, APESAR DO NÓS
Luana Soares de Oliveira, André Guirland Vieira

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


Ao longo da vida, diferentes formas de se relacionar são estabelecidas e, a relação amorosa é uma das que possui maior impacto na vida dos indivíduos. É importante atentar para o fato de que, na construção de um relacionamento saudável, permaneça a identidade dos envolvidos, para que se diferenciem e cresçam como seres individuais, ao mesmo tempo em que constroem a identidade conjugal. Nesse sentido, está cada vez mais presente a preocupação de que a individualidade não se perca na conjugalidade, uma vez que pode ser considerada como um fator de proteção ou de risco nos processos de saúde-doença. O presente estudo visou compreender como os indivíduos, apesar de estarem em um relacionamento amoroso, vivenciam sua individualidade. A coleta de dados ocorreu por meio de uma entrevista semiestruturada e, posteriormente analisadas conforme a Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados demonstraram que inicialmente tiveram dificuldade em falar espontaneamente ao que remetia a si mesmo, mas que, apesar da conjugalidade, estes têm se permitido vivenciar o seu eu. No entanto, estas individualidades ocorrem mais em alguns aspectos de suas vidas em detrimento de outros, sendo os mais apontados os hobbies e questões referentes a planejamento, enquanto que, o autocuidado e relações sociais individuais são os menos evidenciados. Ademais, surgiram peculiaridades do ideal de amor romântico que influenciam na forma em que vivenciam, ou não, suas individualidades.


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