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TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E SUA RELAÇÃO COM PH SALIVAR EM ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA
Juana da Silva, Alice Hirdes, Guilherme Arossi

Última alteração: 08-11-2021

Resumo


Este estudo objetivou avaliar a relação do pH salivar com Transtorno Mental Comum, hipotetizando que exista relação entre a acidificação do pH e a prevalência desses transtornos, visto que o pH salivar é descrito como biomarcador útil de estresse e depressão, sendo uma medida fácil e não invasiva. A amostra foi composta por 33 estudantes do curso de odontologia de uma universidade privada do sul do Brasil. Utilizaram-se dois instrumentos autoaplicáveis: Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse – 21 (EDAE-21); e coleta de saliva para avaliação do pH salivar. As variáveis foram descritas por mediana e mínimo-máximo; e frequência relativa e absoluta. Utilizou-se os testes Shapiro-Wilk, Mann-Whitney, correlação de Spearman e Kruskal-Wallis e foi considerado estatisticamente significativo quando p≤0,05. A média de idade dos participantes foi de 22 anos, sendo a maioria do sexo feminino (66,7%). A mediana de pH foi de 7,1. Observou-se prevalência de provável TMC em 30,3% (SRQ-20), sendo maior no sexo feminino (p=0,002); em relação aos sintomas, houve prevalência de 15,1% de sintomas de ansiedade, 9,1% de estresse e 12,1% depressão (EDAE-21); sintomas também maiores no sexo feminino para estresse e depressão (p=0,036; p=0,002, respectivamente). Também foi observada relação entre os escores do SRQ-20 e da subescala de ansiedade do EDAE-21 com a prática de atividade física (p=0,002 e p=0,034, respectivamente), sendo maiores os escores em indivíduos que não praticavam atividade física. Quando comparados os escores dos questionários com o pH, não houve correlação estatisticamente significativa, e a maioria dos estudantes apresentou pH salivar normal.

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