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PADRÕES DE CÁRIE NA DENTIÇÃO DECÍDUA COMO PREDITORES DE CÁRIE NA DENTIÇÃO PERMANENTE: ESTUDO DE COORTE PROSPECTIVA
Aveline Ribeiro de Freitas

Última alteração: 08-11-2021

Resumo


Objetivo: Estimar o risco de cárie em dentes permanentes aos 12 anos e descrever medidas de acurácia diagnóstica de acordo com os padrões de cárie dentária na dentição decídua aos 4 anos de idade. Metodologia: Estudo de coorte prospectiva do nascimento aos 12 anos na cidade de São Leopoldo, Brasil. Foram coletadas variáveis sociodemográficas ao nascimento e cárie dentária aos 4 e 12 anos de idade (n=204). Aos 4 anos foram classificadas em relação à presença de cárie, número de lesões, segmento (anterior ou posterior) e a superfície afetada. A análise incluiu regressão de Poisson com variância robusta, sendo descritas medidas de predição da ocorrência cárie na dentição permanente (CPOD≥1), o desfecho primário do estudo. Resultados: A prevalência de cárie aos 4 anos de idade foi de 61,8% e aos 12 anos de 42,2%, sendo que todos os padrões de cárie na dentição decídua estiveram associados ao desfecho. Análise multivariável mostrou que a maior força de associação foi observada em crianças com lesão de cárie em dentes posteriores (RR 2,21; IC 95% 1,51-3,23) e na superfície oclusal (RR 2,08 IC 95% 1,44-3,00). Apresentar pelo menos um dente com lesão de cárie (cavitada ou não) apresentou a maior sensibilidade entre todos os padrões avaliados. Conclusão: Apresentar pelo menos uma lesão de cárie, cavitada ou não, lesões em dentes posteriores e em superfície oclusal na dentição decídua apresentaram o maior risco e sensibilidade de captar a ocorrência de cárie na dentição permanente.

Palavras-chave: cárie dentária; dentes decíduos; dentição permanente; estudos de coorte, avaliação de risco


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