Portal de Eventos da ULBRA., XIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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CORRELAÇÃO ENTRE RDW, VCM E A PRESENÇA DE ANISOCITOSE EM HEMOGRAMAS DE CÃES E GATOS
Mariangela da Costa Allgayer, Camila Calliari, Tatiane Chao Furtado, Rosilene Martins Klunck, Paula Preussler Santos, katiana Stelmach Pereira, Diego Moreira Pujol, Leticia Silva, Camila Calliari

Última alteração: 07-01-2014

Resumo


O hemograma é utilizado com freqüência na clínica como auxílio diagnóstico de enfermidades, evolução de tratamento e check-up. Respostas hematológicas em várias doenças são associadas às alterações no volume das hemácias, somadas à concentração de hemoglobina celular, fornecendo base para a classificação morfológica das anemias. O índice mais utilizado para isso é o volume corpuscular médio (VCM). Essas alterações podem não ser detectadas através da sua análise, pois para que seu valor se altere, é necessário que seja acometida grande quantidade de hemácias. Com o advento dos contadores celulares automáticos na Medicina Veterinária, houve uma contribuição através de parâmetros que auxiliam e complementam o hemograma, devido a uma maior acurácia nos resultados e uma análise de um maior número de células. Um dos parâmetros é o RDW (Red Blood Cell Distribution Width) que avalia a heterogeneidade das hemácias, medindo a expressão numérica da variação no seu tamanho (anisocitose) através de uma análise quantitativa mais objetiva que a anisocitose observada no esfregaço sanguíneo. São fornecidas duas medidas de RDW, o CV (coeficiente de variação) dependente do VCM e o SD (desvio padrão) independente do VCM refletindo com mais precisão a variação no tamanho das hemácias, auxiliando no diagnóstico laboratorial das anemias e também na avaliação da eritropoiese. Ambos são dados matemáticos estatísticos que contribuem para a avaliação do VCM. O presente trabalho tem como objetivos determinar a correlação (r=±1) entre os RDW CV, RDW SD e VCM em grupos de cães e gatos atendidos no HV-ULBRA que apresentaram anisocitoses discreta, moderada e acentuada. O grupo controle foi formado por animais sem alterações no tamanho das hemácias. Foram observadas correlações positivas para cães e gatos de 94% entre o VCM e o RDW SD na anisocitose discreta; 83% e 67% entre os RDW CV e SD nas anisocitoses moderada e acentuada, 66% e 67% entre os RDW CV e SD e VCM e RDW SD na anisocitose discreta; 83% entre o VCM e RDW SD e os RDW CV e SD na anisocitose moderada; 85% entre o VCM e o RDW CV e de 94% entre o VCM e o RDW CV e de 96% entre os RDW SD e CV na anisocitose acentuada, respectivamente. Através da utilização dos contadores hematológicos automáticos pôde ser observado que os valores de RDW CV e SD, foram mais específicos no auxílio da determinação da presença de anisocitose bem como na regeneração eritrocitária, principalmente em gatos.


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