Portal de Eventos da ULBRA., XIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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RADIOFREQUÊNCIA ASSOCIADA AO VÁCUO NO TRATAMENTO DO FEG
Tatiana Mendez Riveiro, Mônica Magdalena Descalzo Kuplich, Livia Filla Nunes

Última alteração: 07-01-2014

Resumo


O Fibro Edema Gelóide (FEG) é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo, seguida da polimerização da substância fundamental amorfa. Ocorre uma complexa alteração da matriz intersticial, acarretando em estase microcirculatória, hipertrofia dos adipócitos com consecutiva reação fibrótica, formando um quadro de degeneração do tecido adiposo. O FEG afeta os tecidos cutâneo e adiposo em vários níveis, alterando a estrutura da derme, a microcirculação e os adipócitos. A terapêutica do FEG atua no tecido conjuntivo e na microcirculação. Entre as funções de um tratamento podemos citar a melhoria da maleabilidade do tecido, o estímulo trófico, a ação fibrinolítica, antiedematosa, com melhoria da estase circulatória e linfática. A tendência mais atual é a associação ou alternância de modalidades terapêuticas, que demonstrou potencializar os resultados. Porém, é fundamental o controle dos fatores desencadeantes e agravantes para o sucesso do tratamento e manutenção dos resultados. A radiofrequência (RF) define-se como uma radiação eletromagnética, que consiste em ondas de energia e magnéticas, geradas pelo movimento de cargas elétricas. Promove um calor profundo, atua na pele emitindo ondas de rádio de alta frequência. Nos tratamentos estéticos não ablativos sua frequencia abrange de 0,5 MHz a 1,5 MHz. Entre os efeitos proporcionados pelo uso da RF estão as mudanças na conformação do colágeno, propiciando um reforço na integridade estrutural do tecido, com melhoria da protrusão subdermal e da adiposidade localizada, caracterizando a melhora da celulite e flacidez cutânea. Atua também na síntese de ATP e transporte inter e intracelular de moléculas, gera uma hipertermia local, aumentando o metabolismo. Pode ainda induzir a ruptura dos adipócitos, levando a lipólise. Aumenta a elasticidade dos tecidos ricos em colágeno, promove uma descompressão dos tecidos tratados, justificando os efeitos na celulite, fibrose, aderências, flacidez e adiposidades localizadas. A vacuoterapia é uma terapêutica que emprega um equipamento com uma bomba de sucção, geradora de pressão negativa. Controlado por um vacuômetro, modula a pressão em unidades de mmHg. O equipamento produz uma mobilização profunda da pele e tela subcutânea. Entre as funções da vacuoterapia, podemos citar a melhora da maleabilidade do tecido, atuando no FEG mesmo em estágios mais avançados, suavizando o aspecto acolchoado. Atua desfazendo as aderências e fibroses. Todos os eventos fisiológicos promovidos pelas terapias de RF e vácuoterapia justificam a associação dos métodos terapêuticos, a fim de alcançar um resultado satisfatório e duradouro. 


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