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Professores que se consideram aptos a trabalhar com inclusão educacional na cidade de Gravataí – RS
Aline Fofonka, Juliana Maria Corrêa

Última alteração: 22-10-2014

Resumo


O objetivo do presente estudo foi identificar os professores que se consideram aptos a trabalhar com educação inclusiva, atuantes em salas de aula do ensino regular da cidade de Gravataí, cidade localizada na região metropolitana de Porto Alegre, RS. A amostra foi composta por 280 professores, dividida em professores do ensino privado, estadual e municipal.  O instrumento de coleta de dados foi um questionário com 19 questões optativas, a respeito da aptidão, formação, da prática anterior e atual, apoio e condições de relacionamento na escola relacionadas a inclusão educacional. Esse estudo foi submetido ao comitê de ética em pesquisa da Universidade Luterana do Brasil e aprovado sob número 2011-259H. No geral, 23,57% (66/280) dos professores questionados se consideram aptos. Dentre as escolas municipais, dos 189 professores, 52 (27,5%) se consideram aptos. Somente 13,3% (10/75) dos professores da rede estadual possui a identificação analisada, enquanto que 4/16 (25%) dos professores das escolas particulares responderam possuir capacidade para trabalhar com inclusão. A cidade de Gravataí vem trabalhando com a educação inclusiva há alguns anos e apesar disso, poucos professores se consideram aptos a trabalhar com educação inclusiva, logo, é preciso rever as formações e condutas do sistema educacional da região, a fim de garantir qualidade tanto para os alunos quanto para os professores.