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PREVALÊNCIA DAS ASSIMETRIAS MANDIBULARES EM PACIENTES ADULTOS COM DIFERENTES PADRÕES DE CRESCIMENTO FACIAL: ESTUDO RETROSPECTIVO
Guilherme Thiesen, Bruno Frazão Gribel, Tássia Silvana Borges, Maria Perpétua Freitas de Azevedo

Última alteração: 22-10-2014

Resumo


A assimetria facial é comum em seres humanos, sendo o desvio do mento a característica mais marcante. O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a prevalência de assimetrias mandibulares nos diferentes padrões sagitais de crescimento da face. Para tanto, foram utilizadas imagens tomográficas de 750 pacientes, com idade entre 18 e 70 anos. A amostra foi dividida em 3 grupos de acordo com o padrão esquelético (Classe I, II e III), determinado pelo ângulo ANB, bem como a assimetria mandibular foi classificada segundo o lado do desvio (direito ou esquerdo) e segundo sua intensidade (leve, moderada ou severa). Para verificar a associação entre a prevalência da assimetria mandibular e os diferentes padrões de crescimento facial, foi utilizado o teste Χ2 ao nível de significância de 5% (p<0,05). Os resultados mostraram que o desvio mandibular ocorreu mais frequentemente para o lado esquerdo, entretanto sem diferença estatisticamente significativa entre os diferentes padrões de crescimento facial (p=0,984). Os valores percentuais das prevalências de assimetrias segundo a intensidade (leves, moderadas ou severas, respectivamente), foram de 56%, 34% e 10% para a Classe I, 56%, 34% e 10% para a Classe II e 52%, 32% e 16% para a Classe III, não sendo observada diferença estatisticamente significativa (p=0,157) entre esses padrões de crescimento na amostra avaliada. Neste estudo tanto o lado de desvio como a intensidade da assimetria mandibular não apresentaram preferência quanto ao padrão esquelético de crescimento facial.

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