Portal de Eventos da ULBRA., XIV FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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Manejo e conduta de gestante com Síndrome de Tolosa-Hunt: Existe associação de risco de exacerbação da doença neurológica?
Anelise chiesa weingartner, Maiely Marcolin, maína Berto Zambon, francielle Moro Fuligo, leticia Weber Wachter

Última alteração: 22-10-2014

Resumo


STH (síndrome de Tolosa Hunt) é uma doença rara, sendo assim seu diagnóstico realizado através do quadro clínico e imagem, sendo elegível RM. STH deve ser incluída no diagnóstico diferencial de diplopia associada à dor periorbitária, ipsilateral ou hemicraniana. Atentando-se também para sinais com: ptose palpebral, paralisia do nervo oculomotor com acometimento da pupila e perda sensorial ao longo do primeiro e segundo ramo do nervo trigêmeo. Aqui relatamos o caso de, M.G.S.V., feminino, 38 anos, paciente procurou presente serviço de saúde devido a crises de cefaléia hemicraniana e dor periorbitária à E (esquerda), referindo dor pulsátil e constante, durando 21 dias, sendo sintoma associado a dor diplopia, dificuldade de miradas para cima e para baixo, ptose palpebral à E e tontura rotacional. Refere ter sido internada diversas vezes com este mesmo quadro. Sendo diagnosticada síndrome de Tolosa-Hunt, após a solicitação da ressonância magnética, onde foi evidenciado inflamação do seio cavernoso. Estando em acompanhamento no Pré-natal de alto risco, apresentando-se com 32 semanas de IG, sem intercorrências gestacionais até o presente momento, prosseguindo as consultas de rotina conforme preconizado pelo ministério da saúde.Em 70% das doenças acometem mulheres em idade fértil, . Durante a gravidez ocorre alterações nos níveis de estrogênio e progesterona, isso faz com que não ocorra a perda fetal. As alterações hormonais implicam num fator condicionante da auto imunidade, ocorre também troca funcional da linha TH2 e suas citoquininas (IL 4,5,6 e10) fazendo com que ocorra exacerbação das doenças autoimunes na gestação. Com base na revisão que realizamos, não se pode afirmar que existe associação com gravidez e STH, em relação risco de abortamento. Devemos proceder a investigação diagnóstica e tratamento como nas pacientes não gestantes.

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