Portal de Eventos da ULBRA., XIX FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (CANOAS)

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TRANSFUSÃO SANGUÍNEA AUTÓLOGA TRANSOPERATÓRIA EM PACIENTE COM HEMOABDOMEM: RELATO DE CASO
Ana Julia Casagrande Duranti, Simone Stefani Miranda Cruz, Leandro Fadel

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


Chegou em pronto atendimento em Hospital Veterinário uma paciente canina, fêmea, dois anos de idade, sem raça definida, com histórico de atropelamento recente (a cerca de 10 horas antes da consulta) em estado semi-comatoso. No exame físico o animal estava em decúbito lateral, foi constatada presença de sangue na cavidade oral, frequência cardíaca de 128 bpm, pulso fraco, hipotermia (low) e mucosas hipocoradas, não sendo possível a ausculta de pressão arterial sistólica no Doppler. Para a estabilização da pressão arterial foi administrado fluído intravenoso (Ringer Lactato) com realização de prova de carga (10ml/kg/10min), a qual apaciente respondeu positivamente. Foi realizada US abdominal, sendo constatada a presença de líquido livre na cavidade abdominal e hemograma apresentando hematócrito baixo. Constatou-seque o paciente estava em choque hipovolêmico.

Para a cirurgia de laparotomia exploratória necessitava-se de transfusãosanguínea. Optou-se por realizar autotransfusão sanguínea com o sangue livreda cavidade abdominal durante a cirurgia.
Segundo Clause (2014) sempre que for possível o planejamento e o estado do animal permitir é preferível que seja realizada transfusão autóloga, assim, evita-se qualquer reação adversa ou sensibilização. Clause (2014) ainda coloca que, uma vez transfundidos, a vida média dos eritrócitos autólogos é de cerca de 30 dias, maior do que a dos eritrócitos homólogos (20 dias em caninos).


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