Portal de Eventos da ULBRA., XV FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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LASER DE BAIXA POTÊNCIA NO PROCESSO CICATRICIAL
Andressa Schiavon, Gisele Sodré, Marisa Vignochi, Sandra Piccolo, Livia Nunes

Última alteração: 14-10-2015

Resumo


O processo de reparo constitui uma reação tecidual dinâmica, a qual compreende diferentes fenômenos, tais como: inflamação, proliferação celular e síntese de elementos constituintes da matriz extracelular, incluindo as fibras colágenas, elásticas e reticulares. Dentre as fases do processo cicatricial estão: a fase de reação imediata, que compreende a resposta inflamatória; a fase de proliferação, que compreende a granulação e reepitelização do tecido; e a fase de maturação e remodelagem, que é marcada pela reorganização das fibras de colágeno e de fibrina. O uso do LASER de baixa potência relacionado à cicatrização iniciou na década de oitenta, e desde então sua aplicabilidade vem aumentando. Atualmente sua ação pode ser observada em pesquisas relacionadas à redução da área de feridas cutâneas tanto em animais quanto humanos. O objetivo da pesquisa foi verificar os efeitos obtidos para cicatrização tecidual com o uso da laserterapia de baixa potência, assim como as doses mais usuais de energia, bem como revisar os mecanismos de ação. O principal efeito promovido pelo LASER é realizar a biomodulação tecidual, após a absorção da luz, ela é convertida em energia para a célula, possibilitando o funcionamento metabólico (síntese de proteínas, replicação, motilidade celular e manutenção do potencial de membrana). É possível afirmar que doses compreendidas entre 3 a 6 J/cm2 parecem ser mais eficazes no reparo tecidual e que doses acima de 10 J/cm2 estão associadas a efeitos não desejáveis. Os comprimentos de onda compreendidos entre 632,8 a 1000nm são os que apresentam resultados satisfatórios no processo de cicatrização tecidual.


Palavras-chave


LASER de baixa potência. Cicatrização. Fototerapia.

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