Portal de Eventos da ULBRA., XVI FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Tamanho da fonte: 
OCLUSÃO PREMATURA DA FISE ULNAR DISTAL EM UM CÃO – RELATO DE CASO
Karine Gehlen Baja

Última alteração: 01-09-2016

Resumo


Deformidades angulares e rotacionais dos ossos longos de um membro podem induzir problemas funcionais, essas deformidades causam tensão e compressões anormais nas articulações adjacentes. Em filhotes os ossos longos possuem placas de crescimento que são mais suscetíveis a falhas. Essas placas podem retardar ou parar precocemente seu crescimento causando graves lesões. O rádio e a ulna são ossos que tem o crescimento pareado quando ocorre a oclusão prematura das placas de um deles interferirá no desenvolvimento normal do outro, agindo como uma contenção. A localização mais comumente afetada no cão é a fise ulnar distal, devido à sua forma cônica única. Para evitar ou minimizar alterações subsequentes estão indicadas cirurgias corretivas. No presente trabalho, buscou-se relatar o caso de um cão, da raça Lhasa Apso, com 1 ano de idade, que estava com histórico de claudicação, dor ao deambular e tortuosidade do membro torácico direito. Foi diagnosticada oclusão prematura da fise ulnar distal. O tratamento instituído foi cirurgia corretiva de osteotomia ulnar e radial oblíqua com o reposicionamento do segmento radial distal. Foi realizado sessões semanais de fisioterapia, com laserterapia, infravermelho, percussão óssea e cinesioterapia. Após 35 dias do procedimento o paciente apresentava uma boa angulação articular na marcha, tendo uma amplitude de movimento do membro operado semelhante ao membro contralateral. Houve boa evolução na correção postural, com o apoio funcional e indolor do membro. Foi feito um acompanhamento do paciente ao longo de um ano, seu apoio continua funcional e não é percebido visualmente alteração do membro operado.


Palavras-chave


rádio curvo; carpo valgo; canino.

Texto completo: PÔSTER