Portal de Eventos da ULBRA., XVII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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COMPARAÇÃO DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO A NÍVEL DO MAR E EM ATITUDE EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL
Daniel Carlos Garlipp, Osvaldo Donizete Siqueira, Luiz Barcellos Crescente

Última alteração: 10-09-2017

Resumo


Introdução: Pela menor disponibilidade de oxigênio, a intensidade do exercício é reduzida na altitude, e as adaptações geradas por essa exposição são os principais fatores a serem avaliados quando há programada uma competição em altitude elevada. Os principais ajustes que ocorrem em resposta a exposição aguda à altitude são a hiperventilação, devido a uma menor saturação de oxigênio, e um maior débito cardíaco em repouso e em exercício submáximo. A exposição aguda a altitudes superiores à 2500/3000 metros, poderá induzir a ocorrência de um conjunto de alterações e sintomas, como cefaleias, anorexia, tonturas, náuseas, fraqueza, vômitos, distúrbios no sono, entre outros. Objetivos: Comparar a saturação de oxigênio a nível do mar e em altitude em atletas profissionais de futebol de campo. Metodologia: Foram acompanhados um total de 23 atletas profissionais de futebol de campo (idade=26,61±3,43), sendo que a saturação de oxigênio foi avaliada ao nível do mar, no primeiro, segundo, terceiro e quarto dia de exposição à altitude. Para tanto, foi utilizado um oxímetro de dedo digital Sanny NCS. Os atletas, em altitude foram avaliados na cidade de Quito no Equador que se encontra em uma altitude de 2.850 metros. Para a estatística descritiva foram utilizados os valores da média e do desvio-padrão, sendo que para a estatística inferencial foi utilizada a ANOVA para medidas repetidas. O nível de significância adotado foi de 5%, e o programa estatístico utilizado foi o SPSS 20.0. Resultados e Conclusões: Foi verificada uma diminuição significativa (p=0,000) do valor encontrado ao nível do mar (98,04±0,63) em relação ao primeiro dia em altitude (93,73±2,25), sendo que, entre os demais valores, não foram identificadas diferenças significativas. Alguns atletas apresentaram sintomas clínicos (dores de cabeça) no primeiro (3 atletas), segundo (4 atletas) e terceiro dia (1 atleta) de exposição à altitude. Conclui-se, portanto, que a maior queda na saturação de oxigênio, para a atitude analisada neste estudo (2.850 metros) ocorreu nas primeiras horas de exposição.


Palavras-chave


Oximetria, Atletas, Futebol.

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