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A TRIAGEM NEONATAL (TESTE DO PEZINHO) EM UMA MATERNIDADE DE CANOAS/RS
Scheila Ferri, Maria Renita Burg Figueiredo

Última alteração: 17-09-2017

Resumo


Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a importância da Triagem Neonatal para a prevenção de deficiência mental e agravos à saúde do recém-nascido. O Teste do Pezinho foi inserido no Sistema Único de Saúde (SUS) em 1992 através da Portaria GM/MS n.º 22, de 15 de Janeiro de 1992 determinando a obrigatoriedade da realização do teste em todos os recém-nascidos. Objetivos: analisar a realização do teste do pezinho no ano de 2016 das crianças nascidas no município de Canoas e que realizaram a triagem neonatal no Hospital Universitário de Canoas pelo SUS; identificar as crianças que realizaram o teste do pezinho no prazo definido pelo Plano Municipal de Saúde do Município de Canoas (5 dias) e pelo Ministério da Saúde (30 dias); conhecer as justificativas apresentadas pelos responsáveis da criança para realização tardia do teste do pezinho. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem quantitativa, realizada no município de Canoas, RS, Brasil, nas crianças que realizaram a triagem neonatal no Hospital Universitário de Canoas no ano de 2016 pelo SUS. Os resultados fazem parte do projeto de pesquisa das mesmas autoras, intitulada: A triagem neonatal (teste do pezinho) na rede de atenção básica a saúde no município de Canoas/RS. A coleta de dados foi realizada no período de maio e junho de 2017. Foram identificados 579 crianças que realizaram os testes no Hospital Universitário, representando 14,7% do total do município. Para analise dos dados foi utilizado o programa SPSS 21.0 A pesquisa foi aprovada pela Secretaria Municipal de Saúde de Canoas e pelo Comitê de Ética da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) sob nº CAAE: 68252917.9.0000.5349. Resultados: Realizaram a triagem neonatal no Hospital Universitário de Canoas neste período, 579 recém-nascidos. Destes, 46,5% eram do sexo masculino; 51% do sexo feminino e apenas 0,4% ignorado. Dos que realizaram o teste do 3º ao 5º dia, corresponde a grande maioria com 93,1%. Quanto ao peso, 56,3% apresentaram peso normal e 39,6% baixo peso. Referente às mães dos RN, 21,9% fizeram uso de corticoide (motivo de recoleta). E quanto às justificativas do atraso da realização do teste, 0,5% foi devido à falta de informação/informação incorreta e 5,5% não apresentaram justificativas. Conclusão: este estudo mostrou a possibilidade de detectar precocemente as doenças na atenção primária à saúde e a importância no aconselhamento puerperal das mulheres para a realização do teste no período adequado.


Palavras-chave


Triagem Neonatal Enfermagem; Saúde Pública

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