Portal de Eventos da ULBRA., XVII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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O USO DO REIKI EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ORTOPÉDICAS
Laerte Miranda Neto, Fernando Mentz, Cristiana Corrêa Kuci, Jéssica Tomio, Manuela Mörschbächer, Viviane Machado Pinto

Última alteração: 15-02-2018

Resumo


Segundo a teoria oriental a energia é a realidade básica que pode se condensar, se equilibrar e formar a matéria, e o desequilíbrio das relações energéticas pode levar ao desenvolvimento de doenças, acreditando que através da sua remodelagem, pode-se promover a saúde. Objetivou-se a avaliação do Reiki na analgesia do pós-operatório de cães submetidos a cirurgias ortopédicas através da escala de dor da Universidade de Melbourne além da comparação hematológica realizada antes e depois do procedimento cirúrgico. Os pacientes foram selecionados conforme a agenda da rotina do bloco cirúrgico do HV-ULBRA, os procedimentos envolvidos foram 7 colocefalectomias, 3 estabilização de ruptura de ligamento cruzado e 2 hemimandibulectomias, dentre os quais foram divididos em dois grupo, um grupo controle e um grupo que recebeu a técnica durante 1 hora dividida em duas sessões, a avaliação da dor foi realizada em duplo cego pelo residentes do hospital após 2, 4, 6, 8, 12 e 24 horas do pós-operatório e a comparação hematológica foi feita no laboratório de análises clinicas, O grupo controle passou pela mesma avaliação, porém sem receber Reiki. No pós-operatório foram utilizados os opióides metadona e tramadol, anti-inflamatório não esteroides dipirona e meloxicam e a cetamina como fármaco coadjuvante e em nenhum dos casos foi necessário realizar o resgate analgésico. Nos pacientes submetidos a colocefalectomia o escore do grupo Reiki oscilou entre 1–9 pontos e que a maioria ficou entre 1–5 com média das avaliações em 3,7 pontos; já no grupo controle o escore oscilou entre 4–8 com a maioria acima de 5 obtendo uma média de 5,3 pontos. Nos pacientes submetidos a RLCC, o grupo Reiki variou de 3–5 com média: 3,7 e no grupo controle a variação observada foi de 2–7 pontos com média de 5,3. Nos pacientes que realizaram a hemimandibulectomia, foi observado que no grupo Reiki a variação do escore ficou entre 1–6 pontos com média 2,8 e no grupo controle os pontos variaram entre 10–12 com média de 11 pontos. Ao compararmos as medias do grupo Reiki e do grupo controle ficou evidente que o grupo Reiki apresentou menor grau de dor durante a avaliação pós-operatória segundo a escala de dor de Melbourne, além disso foi percebido que mesmo apesar de haver diferença significativa e devendo ser levando em consideração a diferença entre a FC nas diferentes raças,  o grupo Reiki apresentou uma FC média pré-operatória 127.3 bpm inferior ao grupo controle 139.3 bpm, podendo ser o resultado do relaxamento muscular e da tranquilidade desencadeada pela aplicação do Reiki. Na avaliação hematológica não apresentou diferença entre os grupos. Pode-se concluir que o Reiki aplicado durante 1 hora pode ter contribuído para melhorar ou até mesmo proporcionar o relaxamento e a analgesia dos pacientes no período de 24 horas no pós-operatório, a avaliação hematológica apresentou alterações de ambos os grupos o que sugere que não tenha sofrido interferência da aplicação do Reiki.


Palavras-chave


Reiki; Dor;Cirurgia; Medicina integrativa e complementar; Medicina veterinária.

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