Portal de Eventos da ULBRA., XVIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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ESTUDO COMPARATIVO DA FORÇA EXPLOSIVA DE MEMBROS INFERIORES EM JOVENS FUTEBOLISTAS
Osvaldo Donizete Siqueira, Guilherme Nunes Anziliero, Luiz Barcellos Crescente, Daniel Carlos Garlipp

Última alteração: 24-08-2018

Resumo


Introdução: apesar de o futebol apresentar um volume de atividade aeróbica predominante durante o jogo, são as ações curtas e intensas que definem os resultados competitivos, colocando a força explosiva como um dos principais fatores determinantes na modalidade. Objetivos: comparar a força explosiva de membros inferiores em jovens futebolistas e descrever seus estágios maturacionais. Metodologia: Para o presente estudo foram avaliados um total de 99 futebolistas jovens sendo 33 (33,3%) da categoria Sub-14, 25 (25,3%) da categoria Sub-15, 21 (21,2%) da categoria Sub-16 e 20 (20,2%) da categoria Sub-17. Os atletas realizaram as medidas de estatura e peso corporal. A força explosiva de membros inferiores foi medida através do salto contra movimento (CMJ) e salto livre (SL). Como indicador do estágio biológico, foi utilizada a avaliação dos estágios de maturação sexual propostos por Tanner (1962). Para a análise descritiva foram utilizados os valores de média e desvio padrão. Para a estatística inferencial foi utilizada ANOVA One-Way e Post Hoc de Bonferroni. O programa estatístico utilizado foi o SPSS 20.0. Nível de significância adotado de 5%. Resultados e Conclusões: Na comparação da categoria sub-14 com sub-15 não ocorreram diferenças nos valores do CMJ (p=0,103), já entre sub-14 e sub-16, houve diferenças significativas nos valores do CMJ (p=0,000), bem como entre as  categorias sub-14 com sub-17, onde as mesmas também foram observadas nos valores do CMJ (p=0,000). Entre as categorias sub-15 e sub-16, foram observadas diferenças significativas nos valores do CMJ (p=0,034), assim como entre sub-15 e sub-17 nos valores do CMJ (p=0,005). Entre os grupos sub-16 e sub-17 não foram observadas diferenças nos valores do CMJ.  Com base nos resultados, pode-se concluir que a capacidade de impulsão vertical dos jovens futebolistas foi influenciada pela maturidade biológica, apresentando um comportamento de crescimento no desempenho para as duas variáveis conforme avançam no estágio maturacional e cronológico.

Palavras-chave


Atletas; Futebol; Adolescente.

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