Portal de Eventos da ULBRA., XVIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO VACINAL DOS IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANENCIA NO MUNICIPIO DE CANOAS/RS
Luiz Gustavo Fernandes da Rosa, Daiane de Freitas Rohr, Miria Elisabete Bairros de Camargo, Rafaella Amaral Da Silva Honorio, Michele Closs, Paulo Consoni

Última alteração: 03-09-2018

Resumo


Introdução: A vacinação é uma importante estratégia para a prevenção de doenças que apresentam alto risco de complicações nas pessoas idosas. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações disponibiliza algumas vacinas a todos os indivíduos com idade superior a 60 anos e outras vacinas que são disponibilizadas a alguns grupos específicos de idosos, como os institucionalizados. Recomendam a vacinação rotineira do idoso com as seguintes vacinas: influenza, pneumocócica 23, febre amarela, hepatite B e dupla adulto. Objetivo: Descrever e avaliar a situação vacinal dos idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência (ILPI), segundo o calendário nacional de vacinação do idoso. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, quantitativa, que faz parte do projeto de extensão: Núcleo de Estudos e Atenção Geronto-Geriátrica em uma Instituição de Longa Permanência (ILPI), no município de Canoas/RS. A coleta de dados foi realizada no mês de junho de 2018, nas carteiras de vacinação dos idosos. Para sistematização dos dados utilizou-se o aplicativo Microsoft Office Excel 2010®. Resultados: Foram avaliadas as carteiras vacinais dos 52 idosos residentes, destes a maioria era composta por mulheres (57,70%), faixa etária predominante foi de 70 a 79 anos (34,61%), de cor branca (61,36%). No que se refere às vacinas recomendadas no calendário de vacinação do idoso institucionalizado, verifica-se que todos os idosos (100%) receberam a vacina contra a Influenza no ano de 2018; 55,77% não têm registros de vacinação para Dupla Adulto, 30,77% fizeram a última dose a menos de dez anos e apenas 1,92% fez a última dose a mais de dez anos. Em relação à vacina contra a Febre Amarela 96,15% não tem registro de vacinação e 3,85% fizeram a última dose a menos de dez anos. Para Hepatite B 98,08% não tem registro vacinal e 1,92% tem registro das três doses. Pneumocócica 23: 65,38% fizeram a dose a menos de cinco anos, 19,23% fizeram a mais de cinco anos e 15,40% não tem registro sobre a vacinação. Conclusões: A vacinação dos idosos ainda é um dos desafios da atenção à saúde nas ILPIs. A vacinação dos idosos diminui a morbimortalidade por doenças preveníveis, melhorando a qualidade de vida. Destaca-se também a importância do registro das vacinas recebidas nas carteiras, revisão periódica das mesmas e os esforços no sentido de completar o esquema vacinal quando necessário.


Palavras-chave


Vacinação; Instituição de Longa Permanência para Idosos; Imunização

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