Portal de Eventos da ULBRA., XVIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Comunicação efetiva entre a equipe multiprofissional durante os rounds e os handovers
Andreize Freitas Ramos, Andressa de Souza Bueno, Charles Soares Braz, Láisa Fernanda de Mello Lisbôa, Martha Eliana Waltermann

Última alteração: 08-09-2018

Resumo


Introdução: A comunicação pode ser dividida em dois grandes grupos, não verbal ou verbal sendo esta podendo ser sonora ou visual.1 Dados de 2006 ressaltam como 32% dos eventos adversos em unidades de terapias intensivas sendo em decorrência de falhas na comunicações,2 achados de 2016 ressaltam ainda que, ocorrem cerca de5,6 eventos adversos a cada admissão em um hospital da cidade de São Paulo3, um valor exorbitante para um evento evitável. Um dos maiores revés quanto ao comprometimento de um processo de comunicação eficaz entre os profissionais tem sido a intercomunicação durante os handovers e durante os rounds realizados a beira-leito.4Objetivos:Este estudo tem como objetivos discorrer acerca da comunicação entre profissionais atuantes na área de terapia intensiva Metodologia ou Material e Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica com buscas nas bases de dados Scielo, LILACS e MEDLINE utilizando os descritores comunicação, equipe de assistência ao paciente, unidade de terapia intensiva e segurança do paciente e achados em bibliografias sobre o assunto, este estudo utilizou 9 artigos e 1 literatura específica. Resultados e Conclusões finais ou parciais: Entre complicações detectadas, tem-se a omissão de dados importantes, falta de precisão ou consistência da informação, interrupções e ruídos frequentes que inviabilizam a clareza da mensagem a ser transmitida,4 a solução do problema achada foram dois métodos que efetivam a comunicação, o método SBAR, (situação atual do paciente ou possíveis mudanças de estado, background que seriam os antecedentes, informações clinicas, avaliação do problema atual e recomendações ou sugestões sobre a conduta terapêutica)5,6,7,8 e 9 e o ISOBAR (identificação do paciente, situação, observações relevantes, antecedentes clínicos, ajuste do plano terapêutico caso seja necessário e o estabelecimento de responsabilidades)9. Estes métodos são considerados soft skills, visto que são atitudes comportamentais inatas ou aperfeiçoadas por cada pessoa.10 Este estudo conclui que a utilização dessas soft skills apresentaram-se como o método mais eficaz para resolução do problema tornando a comunicação clara, concisa, coesa e completa durante os handovers e nos rounds, todavia não deve-se ser esquecido que para a realização correta dessas técnicas deve-se haver um treinamento e uma educação continuada acerca dos mesmos.

Comunicação; Equipe de Assistência ao Paciente; Unidade de Terapia Intensiva; Segurança do Paciente

 


Palavras-chave


Comunicação; Equipe de Assistência ao Paciente; Unidade de Terapia Intensiva; Segurança do Paciente

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