Portal de Eventos da ULBRA., XVIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D EM PACIENTES PEDIÁTRICOS EM INTERNAÇÃO PROLONGADA NA UTI
Lara dos Santos Rodrigues, Laura Lopes Matteis, Patricia Mara Guralski Secco, Sheila Beatriz Kochhann, Martha Eliana Waltermann

Última alteração: 08-09-2018

Resumo


Introdução: Aproximadamente 1 milhão de pessoas sofrem com deficiência e ou carência de vitamina D (V.D) caracterizando um dos distúrbios nutricionais pediátrico de maior prevalência no mundo1. Embora a tal seja definida como uma vitamina, esta é um pró-hormônio que desempenha papel fundamental na homeostasia do cálcio e fosfato, bem como, outros processos metabólicos no corpo humano como a regulação de milhares de genes. Seu déficit sugere uma associação a problemas crônicos, como asma, diabetes tipo 1 e raquitismo. 1 Dieta e exposição solar insuficientes, medicamentos e síndromes de má absorção intestinal compõe os fatores de risco à hipovitaminose D (H. D).4 Logo, sugere-se que exista associação entre deficiência de V.D e a piora do quadro clínico em crianças internadas em UTIP.3,4 Objetivo: Descrever a relação entre deficiência da vitamina D e internações de longa permanência em UTIP. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas base de dados Lilacs, Pubmed e Medline e outras publicações pertinentes ao tema. Foram selecionados descritores: Vitamin D, Vitamin D Deficiency e Pediatric Intensive Therapy. Resultados: A V. D é proveniente de exposição solar (90%) e dieta (10%).4 Déficits na mesma podem originar o desenvolvimento de H. D muito presente nos períodos do desenvolvimento como no período de lactação e infância, por conta das altas demandas metabólicas ocasionadas pelo crescimento acelerado. 4,5 Relacionando-se a H. D à problemas como a asma grave, episódios de bronquiolite e diminuição na resposta à corticóides. Os fatores de risco como a insuficiência de exposição à luz solar, síndromes de má absorção intestinal, hepatopatia, nefropatia e uso de certos medicamentos, classificam os pacientes pediátricos de longa internação como um grupo de alto risco a H. D. Conclusão: A falta de protocolos clínicos específicos a esta doença na UTIP dificulta seu diagnóstico, traduzindo-se em pior prognóstico aos acometidos. Nisso, conclui-se que a prevenção e o tratamento, dentro dos padrões de orientações aceitos é de fácil implantação e execução. Portanto, é necessário um maior conhecimento e desenvolvimentos de rotinas e metas por parte do profissional de enfermagem, bem como, às instituições prestadoras de saúde promoverem o cuidado humanizado e holístico ao paciente.

Palavras-chave


Vitamin D, Vitamin D Deficiency, Pediatric Intensive Therapy.

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