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O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE AO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA: UMA VIVÊNCIA ACADÊMICA
Janaína da Silva Santana

Última alteração: 22-10-2019

Resumo


Introdução: O acolhimento e classificação de risco obstétrico é um direito da gestante assegurado através da Portaria N° 1.459, de 24 de junho de 2011, que instituiu a Rede Cegonha no âmbito do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2011). Para ROCHA (2018), o ACRO trata-se de um instrumento imprescindível para promoção da saúde da mulher em período gravídico, já que este reorganiza o processo de trabalho, qualificando e tornando eficaz o resultado planejado. A Resolução N° 423 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), assegura a classificação de risco e priorização da assistência em serviços de urgência como uma atividade privativa do enfermeiro (COFEN, 2012). E SILVA et al (2018), afirma que através da assistência do profissional de enfermagem as mulheres sentem-se mais tranquilas e acolhidas, pois este prioriza de forma integralizada as necessidades de cada cliente. Objetivo: Relatar a experiência vivência dentro do ACRO durante as atividades do Módulo e Prática Supervisionada em Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa na modalidade de relato de experiência, realizado em uma Maternidade Pública da cidade Manaus, durante a unidade curricular da disciplina MPS em Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher do Curso de Enfermagem de uma universidade privada, no segundo semestre de 2019. Resultados/Discussões: No decorrer das atividades desenvolvidas no setor de Acolhimento e Classificação de Risco da referente maternidade, pôde-se constatar a autonomia do profissional de enfermagem neste processo e as competências técnico-científicas necessárias para sua realização. O enfermeiro acolhe a gestante, realiza uma escuta apreensiva, busca dados pertinentes no cartão pré-natal e avalia o estado geral da mesma através do exame físico para realizar a classificação. A maternidade conta com sistemas operacionais que melhoram a qualidade e rapidez da assistência, no entanto a estrutura física apresenta algumas falhas, pois a sala onde se realiza este atendimento não apresenta maca adequada e há falta de instrumentos que são indispensáveis para realização do exame físico obstétrico, questões que tornam-se negativas na eficácia deste processo. Considerações Finais: Esta vivência possibilitou a associação do conhecimento científico junto à prática da assistência do enfermeiro dentro do ACRO, evidenciando a importância ímpar deste profissional e a necessidade de ter uma preparação e experiência adequada para acolher e classificar a gestante de forma eficaz, promovendo o atendimento humanizado, integral e equânime à mesma.

Palavras-chave


Classificação de Risco; Enfermagem; Obstetrícia.