Portal de Eventos da ULBRA., VII Mostra Científica Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão

Tamanho da fonte: 
MORTEENCEFALICA: CUIDADO DO ENFERMERMAGEM AO PACIENTE NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ORGÃOS
jessica sousa silva

Última alteração: 30-09-2016

Resumo


RESUMO: Com o aprimoramento tecnológico na área de transplantes de órgãos, percebeu-se que o paciente em morte encefálica (ME) começou a ser mais bem cuidado graças à possibilidade de doação de órgãos e tecidos, que permitiu que outras pessoas pudessem recomeçar suas vidas com mais qualidade.1 O profissional de enfermagem integra a equipe transplantadora e participa de todas as etapas deste processo. Nesse sentido, a Resolução COFEN 292/2004, delibera que a assistência de enfermagem prestada ao doador de órgãos tem como objetivo a viabilização dos órgãos para transplante bem como a necessidade de permanência do doador em unidade de terapia intensiva, até a retirada dos órgãos, sendo que a assistência de enfermagem deve atender as necessidades fisiológicas básicas do potencial doador, dentre todos os cuidados. Cabendo ainda ao enfermeiro, a incumbência de aplicar a SAE em todas as fases do processo de doação e transplante de órgãos e tecidos, ao receptor e família, que inclui o acompanhamento pós-transplante (no nível ambulatorial) e transplante (intra-hospitalar).2 O objetivo é analisar o papel do profissional de enfermagem sobre os cuidados ao paciente em morte encefálica e potencial doador de órgãos. O trabalho tem enfoque descritivo a partir de pesquisa bibliográfica em livros e artigos escritos em língua portuguesa do banco de dados LILACS e SCIELO, tendo como descritores: enfermagem, doação e transplante de órgãos, esta, realizada nos meses de setembro a novembro de 2010. Para se realizar esse tipo de pesquisa é necessário fazer um levantamento dos temas e tipos de abordagens já trabalhados por outros estudiosos, podendo assim assimilar os conceitos e explorar os aspectos já publicados. O presente estudo se faz necessário pois para a realização de todo processo de doação e transplante de órgãos, há necessidade de uma equipe multidisciplinar especializada, estes, conscientes dos limites existentes entre o uso da tecnologia e a ética profissional. Espera-se que o estudo ora apresentado fomente o desenvolvimento de futuras investigações relacionadas ao papel e as responsabilidades do enfermeiro, visto que desempenha papel crucial no processo de captação e transplante de órgãos.

 

DESCRITORES: morte encefálica, conduta do enfermeiro, doação e transplante de órgãos