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A biossegurança é um conjunto de ações voltadas para a prevenção, eliminação e/ou minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa e prestação de serviços que possam comprometer a saúde humana e animal, ao meio ambiente e a qualidade nas atividades desenvolvidas (EUFRÁSIO et al., 2011). Uma vez que as atividades em estética estão diretamente ligadas à área da saúde, a aplicação da biossegurança deve ser uma das principais preocupações, para que haja prevenção e controle dos riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos que o trabalho pode gerar ao profissional, cliente e ambiente (ZANCHETTA et al., 2010). Os riscos inerentes ao dia a dia do profissional são diversos, e entre eles destacam-se infecções por microrganismos que podem provocar inúmeras doenças, vapores tóxicos, cosméticos que possam gerar alergias e hipersensibilidade e riscos ergonômicos, que se caracterizam por má postura e movimentos repetitivos (CASTRO; ANDRADE, 2016). Para que a biossegurança seja devidamente aplicada em todos os seus âmbitos de riscos, existem os EPI’s (equipamentos de proteção individual) que são dispositivos utilizados pelo profissional visando sua maior segurança e proteção aos riscos suscetíveis de ameaçar sua saúde no trabalho além da saúde do seu cliente. Os principais EPI’s da área da saúde são: luvas, toucas, máscara, óculos e jalecos. (RAMOS, 2009).O objetivo deste estudo é investigar o uso dos EPI’s entre os profissionais da beleza. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, composta de quatro perguntas com respostas objetivas, conduzida no período entre 21 e 24 de agosto de 2017, em salões de beleza localizados nos Municípios de Canoas, Cachoeirinha, Gravataí e Gramado. Foram entrevistados 20 profissionais – 6 manicures, 1 maquiadora, 1 micropigmentadora, 5 esteticistas, 3 graduandas em estética,1 depiladora e 3 cabeleireiras. Todos os profissionais entrevistados responderam que sabem o que são EPI’s e também todos consideram o seu uso importante. 75% dos respondentes utilizam luvas descartáveis, 45% utilizam toucas, 85% utilizam jaleco e máscara, 30% utilizam óculos de proteção e apenas 20% utilizam o propé. 5% dos entrevistados não utilizam e não consideram importante o uso de luvas nem de máscaras, 35% não utilizam e não consideram importante o uso de toucas, 15% não utiliza e não considera importante o uso de jaleco,65% não utiliza e não acha importante o uso do propé e 45% não utilizam e não consideram importante o uso dos óculos de proteção.Os profissionais da área beleza devem estar cientes dos riscos biológicos, químicos, físicos, ergômetros e seus meios de minimização através de prevenção básica, como o uso dos EPI's (CASTRO; ANDRADE, 2016). A maior proteção que qualquer instituição pode oferecer a um trabalhador, é a informação e o treinamento. A educação em biossegurança deve ser iniciada nas escolas, criando assim uma cultura de prevenção a base do conhecimento.

: biossegurança; equipamentos de proteção individual; área da beleza