Portal de Eventos da ULBRA., XXIV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS REDES SOCIAIS: UMA ANÁLISE MIDIÁTICA A PARTIR DOS ESTUDOS CULTURAIS
Viviane Lima Cezar, Daniela Ripoll

Última alteração: 06-09-2018

Resumo


Nos últimos anos, com a crescente popularização dos smartphones, as redes sociais se tornaram parte do cotidiano das pessoas, que utilizam este meio como fonte de comunicação, informação, entretenimento, renda etc. Para os órgãos públicos, como no caso da Saúde, essa realidade não é diferente: se antes as prefeituras utilizavam materiais impressos, tais como folders e cartazes, para promover ações de Educação em Saúde para a população, atualmente o que vemos é uma migração destes materiais físicos para as publicações em redes sociais, onde são compartilhadas, contestadas, disputadas. Esta pesquisa tem como objetivo fazer um levantamento das campanhas de saúde realizadas via Facebook e promovidas por dois municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. No início do estudo, ao contatar as Unidades Básicas de Saúde da Prefeitura Municipal de Canoas em busca de materiais impressos que tivessem sido distribuídos pela Prefeitura, descobriu-se que este serviço não é mais oferecido. A partir de então, utilizando a rede social Facebook, buscou-se na galeria de fotos das Prefeituras Municipais de Canoas e Porto Alegre todas as postagens que se referissem a campanhas de Saúde, sendo alvo deste estudo aquelas realizadas pelos municípios entre os anos de 2017 e 2018. Foram publicadas pelas páginas administradas pelos referidos municípios um total de 75 campanhas abrangendo promoção da saúde, incentivos a mudanças comportamentais na população e prevenção de doenças. As publicações, em sua maioria, fazem referência à vacinação (gripe, sarampo, poliomielite e febre amarela), zoonoses (dengue, leptospirose, febre amarela) e DST’s (HIV, sífilis e hepatites virais), ficando atrás destes (em número de postagens) as campanhas de prevenção ao câncer (pele, boca, mama), estímulos à doação (sangue e leite materno) e promoção à saúde (atividades físicas, saúde da mulher, AVC etc.). Num segundo momento da investigação pretende-se realizar análises culturais de algumas das campanhas, bem como dos comentários realizados por usuários da rede social.


Palavras-chave


Educação em Saúde, Redes Sociais, Estudos Culturais

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