Portal de Eventos da ULBRA., XXIV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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PACIENTES COM MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DA UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO NEONATAL DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CANOAS
Nathalia Preissler Vaz Silveira, Rodolfo Tomé Soveral, Caroline Freiesleben Cruz, Luísa Maurique, Melissa Camassola

Última alteração: 06-09-2018

Resumo


Introdução: malformações congênitas são definidas como todas as anomalias funcionais ou estruturais do desenvolvimento fetal, decorrentes de fatores originados anteriormente ao nascimento, de causas genética, ambiental ou desconhecida, mesmo que o defeito não seja aparente no recém-nascido ou que se manifeste mais tardiamente. Estas patologias apresentam uma prevalência próxima a 2%, variando conforme a população estudada. Além disso, estas doenças, diferente das infectocontagiosas, mantiveram um índice constante na prevalência e impacto na mortalidade infantil. A única causa de mortalidade que está na frente das anomalias são as complicações perinatais. Objetivo: identificar, quantificar e descrever as malformações existentes em recém-nascidos internados na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) do Hospital Universitário de Canoas entre os anos de 2012 e 2016, além de verificar os dados antropométricos e de saúde dos recém-nascidos malformados. Matérias e métodos: estudo retrospectivo realizado através da revisão de prontuário eletrônico, incluindo todos os recém-nascidos que internaram na UTIN entre os anos de 2012 e 2016. Resultados: um total de 2410 prontuários foram revisados, dentre esses, foram identificados 176 pacientes com malformações, correspondendo a 7,3% de prevalência e destes 34,6% possuíam mais de uma malformação. Recém-nascidos que foram a óbito durante a internação corresponderam a 7,3% e destes 53,8% eram polimalformados. Em números absolutos, houve um total de 298 malformações descritas e o sistema com maior número de alterações foi o cardiovascular, seguido pelo osteomuscular, craniofacial, gastrointestinal, geniturinário, neurológico e respiratório. O ano de maior frequência de malformações foi 2015, com 31% do total de casos nos 5 anos estudados. Conclusões finais: entre os pacientes analisados 7,3% apresentaram alguma malformação, dessas a maioria foi no sistema cardiovascular. O ano com maior número de registros de mal formados foi 2015. Desse modo, comparando-se aos dados encontrados na literatura, houve maior prevalência de malformações no ambiente de cuidados intensivos devido a maior investigação com exames de imagem, além de ter uma maior prevalência de malformações graves comparando-se com os estudos fora da UTIN.


Palavras-chave


pediatria, neonatologia, malformações congênitas

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