Portal de Eventos da ULBRA., XXIV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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A Estética do Horror nas Relações Socioculturais
Éverton Ferreira Barboza, Alexia Da Luz Rodriguez

Última alteração: 08-09-2018

Resumo


O projeto busca investigar características das possíveis experiências estéticaspropostas pelo gênero horror na contemporaneidade, sobretudo por filmes quetenham alcançado sucesso de público, crítica e em festivais. Sendo o horrorum filme que se projeta no medo do desconhecido e do misterioso (THACKER,2011 e 2015), as sensações provocadas têm relação direta com o ser humanoe sua construção no tempo e espaço. Além disso, o horror tem sucesso por sermaleável em diversos nichos da cultura de massa: filmes, séries, jogoseletrônicos, literatura, vídeos na internet, etc. No audiovisual, é um fenômenoque se adaptou bem aos novos meios de consumo (CONRICH, 2010) diante dacrise das salas de exibição tradicionais. Portanto, através de debates pautadosem estudos fílmicos, leituras textuais, desconstrução de monstros e análise decontextos, a pesquisa objetiva analisar como os filmes realizados nas últimasdécadas engendram possíveis experiências estéticas (GUMBRECHT, 2010) dehorror e quais as relações dessas com questões sociais, políticas e culturaiscontemporâneas. O corpus de análise abrange, principalmente, produçõesnorte-americanas e europeias. O trabalho é focado na leitura, discussão detextos e filmes e na produção de ensaios audiovisuais ou video essays - vídeosque analisam e desconstroem filmes utilizando um compilado de cenas comuma narrativa sobreposta. O grupo já produziu Corra! e os horrores do lugarsubmerso a partir do filme norte-americano Corra! ( Get out ), 2017, de JordanPeele. Nesse primeiro video essay são exploradas referências externas einternas da obra, o que percebemos no uso da figura da televisão emmomentos chave da narrativa. Ademais, o ensaio audiovisual permiteaproximar a teoria da prática, como por exemplo, a possibilidade de citar ohorror impensável de Thacker (2015) em uma cena da produção de Peele.

Palavras-chave


Horror; Cinema; Ensaio audiovisual; Experiência estética.

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