Portal de Eventos da ULBRA., XXV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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DETERMINAÇÃO DA PRESENÇA DE AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE MILHO COMERCIALIZADAS NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL
Caroline Tiecher, Amanda Melo Coelho, Regina Rigo Thiel, Manasses Alcantara Loureiro, Alexandre Ehrhardt

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


Secundarias ao metabolismo fúngico, as micotoxinas são substâncias tóxicas de importante potencial carcinogênico, de ampla ocorrência em produtos de consumo humano e animal, como grãos, cereais, oleaginosas e seus derivados. A contaminação destes produtos é potencializada pela capacidade de adaptação dos fungos a diferentes ambientes, condições climáticas e tipos de cultura, sendo as aflatoxinas, originadas dos fungos do gênero Aspergillus, as de maior importância, destacando seus quatro principais tipos, B1, B2, G1 e G2, evidenciadas principalmente em amendoim e milho. A região sul do país possui o milho como uma das principais cultivares, sendo estes grãos utilizados para a produção de alimentos e ração animal, tendo ainda importante participação no mercado de exportação do país. Devido a evidenciação considerável de aflatoxinas em culturas de milho, o presente projeto possui como objetivo a análise da presença destas micotoxinas em amostras de milho e seus derivados comercializadas na região norte do Rio Grande do Sul, sendo que a fase inicial do projeto compreendeu a análise de amostras de milho verde enlatadas. A metodologia analítica utilizada consiste na adaptação da Official Methods of Analysis (2005), 18 th Ed. AOAC – Association of Official Analytical Chemists, Chapter 49, Method 970.44, 975.35, 968.22, para extração e determinação de aflatoxinas através de Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Foram testadas um total de dez amostras de milho enlatado de distintas marcas comerciais, sendo utilizados 4 padrões de alfatoxinas (B1, B2, G1 e G2) para a comparação da determinação das micotoxinas através da análise sob luz ultravioleta. As dez amostras testadas apresentaram resultados negativos para a presença de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. Os resultados apresentados correspondem aos resultados parciais do estudo, sendo assim, a ausência de aflatoxinas nas amostras testadas não descarta possíveis contaminações em milho enlatado das mesmas marcas utilizadas nos experimentos, sendo que diferentes lotes do produto possuem grãos expostos a diferentes condições ambientais, climáticas, e demais fatores que podem ou não favorecer o contato dos fungos do gênero Aspergillus ou demais gêneros produtores de micotoxinas.

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