Portal de Eventos da ULBRA., XXV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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MICOTOXINAS EM GRÃOS DE ARROZ: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Regina Rigo Thiel, Amanda Melo Coelho, Caroline Tiecher, Manassés Loureiro, Alexandre Ehrhardt

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


A cozinha brasileira está bem diversificada abrangendo desde grãos, sementes e até mesmo os cereais como milho, trigo, cevada, aveia e incluindo o arroz, o qual possui várias classes de consumo que são servidas na culinária. O arroz é produzido em terrenos irrigados, situação que promove o crescimento de fungos que são produtores de micotoxinas, causando sérios problemas a saúde. O objetivo é descrever a técnica do plantio até a colheita, assim como as micotoxinas encontradas no arroz produzido nesse terreno irrigado. O presente estudo foi realizado através de um levantamento bibliográfico em artigos na base Scielo, Capes, Google Acadêmico entre outros meios de pesquisa. O arroz é comercializado para consumo em diversas classificações, como arroz polido, arroz integral, arroz orgânico e arroz parboilizado, seu cultivo no Sul se dá por meio da irrigação onde o solo é preparado com nivelamento e alagamento para surgir a formação da lama, após ocorre o alisamento do solo e a abertura das valas para drenagem. No processo de semeadura são usadas sementes pré-germinadas as quais são plantadas em solo preparado já anteriormente com cinco centímetros de lâmina de água. Ainda, para um bom cultivo do cereal após o plantio sucede o controle das ervas daninhas com uso de herbicidas dando continuidade ao processo de adubação e controle de pragas e doenças. Prosseguindo, dá-se a adubação da cobertura onde fica os grãos, por fim ocorre a colheita. Quando o arroz chega a indústria, é feita a revelação no qual verifica-se rendimento, umidade, impureza, defeitos e pôr fim a secagem, em seguida o cereal é encaminhado ao silo, em que será distribuído para o consumo. Captado os passos do processo, nota-se que o cereal fica grande parte do seu tempo de formação na água, e cada um dos diferentes tipos fica mais ou menos tempo na água, o que leva a um aumento e disposição do desenvolvimento de fungos. Esses fungos encontrados muitas vezes geram grandes dilemas em nosso meio, visto despertar distúrbios e impasses na saúde de quem consome esse produto contaminado. Por fim, todo o processo desde o plantio até a colheita do arroz, deve-se tomar maior cuidado para a verificação da presença ou não de fungos que podem trazer malefícios a saúde da população que ingere esse cereal.

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