Portal de Eventos da ULBRA., XXVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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IMUNOLOGIA CLÍNICA DA RUBÉOLA E SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
Luana Garcia Molina Kuhn, Alana Guimarães Cenzi, Aline Salcedo Neves, Allyne Grando

Última alteração: 22-11-2022

Resumo


A rubéola é uma doença exantemática viral aguda, caracterizada por exantema máculo-papular, apresenta febre baixa e linfonodos aumentados geralmente precedendo o exantema, em 5 a 10 dias. Este trabalho terá como objetivo o entendimento do imunodiagnóstico da doença, que não possui tratamento, mas há prevenção através de vacina. A metodologia de pesquisa foi através de sites que falam sobre a imunologia e organogramas de diagnóstico. O resultado da pesquisa é que o diagnóstico clínico e laboratorial se dá por pesquisa sorológica e pode ser realizada através de detecção de anticorpos IgM específicos para Rubéola, desde o início até o 28º dia após o exantema. Sua presença indica infecção recente. A detecção de anticorpos IgG ocorre, geralmente, após o desaparecimento do exantema e são detectáveis por toda vida. Já sobre a Rubéola Congênita, o diagnóstico é clínico e laboratorial. O feto infectado é capaz de produzir anticorpos IgM e IgG antes mesmo do nascimento. A presença de IgM no sangue do recém-nascido é evidência de infecção congênita, já que esse tipo de imunoglobulina não ultrapassa a barreira placentária. Anticorpos maternos IgG podem ser transferidos passivamente ao feto através da placenta e podem ser encontrados em recém-nascidos normais de mães imunes. Como a quantidade de IgG materno transferido ao feto vai diminuindo com o tempo, desaparecendo por volta do 6º mês, a persistência desse tipo de anticorpo no sangue da criança é altamente sugestiva de infecção intra-uterina. A sorologia é realizada através da detecção de IgM no recém-nascido ou pelo acompanhamento dos níveis de IgG durante um período mais prolongado (de alguns meses até 2 anos). O achado de níves de IgG estáveis ou elevados, indica a confirmação do diagnóstico. A queda da titulação da imuniglobulina sugere a presença de anticorpos maternos em declínio. A conclusão é que por mais que ainda exista a doença, seu controle se dá através de vacina, o que torna muito mais fácil de prevenir um surto. E seu imunodiagnóstico é eficaz e completo em qualquer fase da doença. Obrigada a todos pela atenção.

Palavras-chave: rubéola; imunologia; imunodiagnóstico; vírus; congênita

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