Portal de Eventos da ULBRA., XXVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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URTICÁRIA EM CANINO- RELATO DE CASO
Natalia de Oliveira Matte, Clarissa Tariga Peixoto, Juliana Trevisan Casarin, Cristine Dossin Bastos Fischer

Última alteração: 16-08-2023

Resumo


Os agentes não imunológicos que desencadeiam ou intensificam o angioedema e a urticária em cães, incluem fatores físicos, estresse psicológico, anomalias genéticas e diversos fármacos e químicos. Este relato trata-se de um canino, macho, castrado, 8 anos de idade, da raça maltes, atendido em um Hospital Veterinário da cidade de Porto Alegre, RS, com queixa principal de prurido. Segundo a anamnese do paciente, o quadro havia iniciado a um dia com progressão dos sintomas. O responsável relatava não haver mudanças de dieta, contato com plantas ou insetos no domicilio, entretanto residiam em casa com pátio. O grau de prurido foi classificado em seis em uma escada de zero a dez. Não havia histórico de tratamento em vigor ou prévio e o controle de ectoparasitos estava atualizado. Havia contactante sem sintomatologia. No exame físico apresentava temperatura retal de 40°C, mucosas róseas, frequência cardíaca de 168 batimentos por minuto, edema palpebral, eritema cutâneo generalizado, área abdominal com lesões circulares e pruriginosas. Foram solicitados exames complementares de hemograma completo, o qual não evidenciou alterações e pesquisa de hematozoarios, com resultado negativo. Durante a consulta foi realizada uma citologia cutânea, sem presença de bactérias ou Malassezia spp. A suspeita foi de urticaria e o tratamento iniciou com dexametasona 0,1mg/kg e dipirona 25mg/kg por via intramuscular, em consulta, e prescrito prednisolona 1mg/kg por 7 dias para administração por via oral domiciliar. O prognóstico de urticária é favorável uma vez que o estado geral de saúde do animal está mantido. O responsável foi orientado que se durante o tratamento proposto houvesse piora do quadro clínico deveria-se buscar atendimento médico veterinário imediatamente. Na consulta de retorno, foi constatada melhora clínica do animal, não havendo recidivas. Apesar do êxito no tratamento, a causa desencadeadora do quadro clínico supracitado não foi esclarecida.

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