Portal de Eventos da ULBRA., XXIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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FREQUÊNCIA DAS IMUNOGLOBULINAS IgG E IgM PARA O COVID-19 EM UM MUNICÍPIO NA REGIÃO SUL
Gabrielly Caponi Hansen, Laura Matzenbacher, Maria Renita Burg, Maria Isabel Morgan Martins

Última alteração: 21-10-2023

Resumo


O registro do primeiro caso oficial de SARS-COV-2, até adquirir o patamar de pandemia foi de uma evolução muito rápida. A magnitude do COVID-19 apresentou-se tão severa no primeiro ano que conseguiu desestabilizar e quase, colapsar vários sistemas de saúde no mundo. A dificuldade inicial para o combate ao vírus foi a ausência de protocolos e como tratar os casos graves de pacientes que estavam bastante debilitados. O objetivo foi descrever a frequência dos anticorpos IgG e IgM na população de Canoas/RS a partir do uso de teste rápido de COVID-19. Foi conduzido um estudo transversal analítico de caráter exploratório analisando a relação das imunoglobulinas IgG e IgM. A coleta de dados aconteceu entre os meses de setembro e outubro de 2022, sendo realizado pelas alunas de medicina e de enfermagem da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), devidamente capacitadas e com as suas professoras. Foram utilizados testes rápidos de anticorpos para o COVID-19, fornecidos pelo município de Canoas, na população residente e circulante de Canoas, os locais incluíram as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centro de Canoas, no Shopping e nas dependências da ULBRA. Além disso, foi utilizado um questionário no Google Formulário para a coleta e o registro dos dados. Em relação aos resultados das imunoglobulinas REAGENTES e que NÃO tiveram COVID-19 o IgG 80,3%(5272) e IgM 0,8%(52) e os REAGENTES SIM tiveram COVID-19 o IgG 84,5%(4192) e IgM 1,6%(77). Aqueles que as imunoglobulinas foram NÃO REAGENTES e NÃO COVID-19 foi observado para o IgG 2%(128) e IgM 3,5%(231) e NÃO REAGENTES E SIM tiveram COVID-19 para o IgG 1,1%(56) e IgM 1,5%(75). O IgG é produzido na fase mais tardia da infecção sinalizando um anticorpo de memória, o IgM reagente aparece na primeira fase da infecção, age com um ativador do sistema imune. Esses resultados indicam que a presença de anticorpos IgG e IgM reagentes está associada a uma maior incidência da doença (p=0,01). É essencial advertir que a presença de anticorpos não é uma garantia absoluta de imunidade, e medidas de prevenção, como a vacinação, são cruciais para o combate ao vírus.

Palavras-chave: Covid-19; imunoglobulinas; testes sorológicos.


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