Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Novas possibilidades para destino de gordura suína da graxaria
Daiane Simonaggio

Última alteração: 29-10-2013

Resumo


Este trabalho está vinculado ao projeto de pesquisa “Indústrias alimentícias do vale do taquari: estudo de contaminantes orgânicos e resíduos da cadeia produtiva”, inserido no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD) na linha de pesquisa Tecnologia e Ambiente. As graxarias são unidades de processamento normalmente anexas aos matadouros, frigoríficos ou unidades de industrialização de carnes, mas também podem ser autônomas. Elas utilizam resíduos das operações de abate e de limpeza das carcaças e das vísceras, partes dos animais não comestíveis e aquelas condenadas pela inspeção sanitária, ossos, aparas de gordura, carne da desossa e resíduos de processamento da carne. Estima-se que para cada 1000 kg de resíduos do abate destinados a graxaria 120 kg é gordura animal. No Brasil são geradas 194.876 toneladas de gordura animal por ano nas graxarias. Esta gordura é destinada para elaboração de produtos com baixo valor agregado, como para rações animais ou sabão. No início de 2006, mesmo sem ter chegado ao Brasil, a gripe aviária preocupou setores que dependem, direta ou indiretamente, do setor de aves e ovos – entre eles, o setor de graxaria, pela diminuição do consumo de seus produtos pelas granjas avícolas. Isto causou certo aumento dos estoques, principalmente das farinhas, bem como eventuais retenções adicionais e indesejáveis de materiais gerados pelos abatedouros e frigoríficos, destinados às graxarias, pois sua utilização para fins de alimentação animal é, praticamente, a única opção. O objetivo deste trabalho é avaliar as propriedades dos resíduos destinados à graxaria e identificar formas alternativas de aproveitamento. O trabalho ainda está em seu início, na fase de prospecção de metodologias de amostragem e de avaliação de propriedades físico-químicas, poder calorífico, etc. Até o momento foi firmada parceria com uma indústria de abate de suínos do Vale do Taquari, que possui a graxaria, e destina o sebo gerado para a produção de farinha.


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