Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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AVALIAÇÃO DO TEMPO DOS EXAMES LABORATORIAIS UTILIZADOS PARA O DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE EM UM HOSPITAL DE SAÚDE PÚBLICA
Lurdes Fernandes das Neves, Daniele Susana Volkart Sidegum, Maria Lúcia Rosa Rossetti, Luciene Cardoso Scherer

Última alteração: 25-10-2013

Resumo


 

A tuberculose (TB) atinge a humanidade desde épocas remotas, se caracteriza como uma doença infecto-contagiosa e ainda representa um grave problema de saúde pública, principalmente para os países mais pobres, sendo preocupação constante para autoridades sanitárias em todo mundo. No Brasil, foram notificados 70.047 casos novos em 2012 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o que equivale ao coeficiente de incidência de 36,1/100.000 habitantes. Quando comparado aos outros países, de acordo com a OMS, o Brasil ocupa a 17ª posição em relação ao número de casos. O diagnóstico precoce é a principal ação no controle da TB e pode ser influenciado por aspectos do doente e do sistema de saúde. Diante deste cenário o presente estudo teve por objetivo descrever os tempos para o diagnóstico de TB em pacientes infectados ou não por HIV, internados em uma Unidade Hospitalar de Saúde Pública. O trabalho foi realizado através da coleta de dados de prontuários de pacientes internados com tuberculose pulmonar, no período de setembro de 2010 a setembro de 2011, no hospital Sanatório Partenon de Porto Alegre. Em relação aos dados analisados preliminarmente, verificamos uma média de tempo para liberação do resultado por baciloscopia de 16,21 horas, para o diagnóstico radiológico de 16,14 horas e para a cultura de 62 dias. Estudos indicam que o tempo ideal para o diagnóstico de TB em ambiente hospitalar deva ser de no máximo 24 horas para o exame baciloscópico e de 60 dias para o exame de cultura do bacilo. Atualmente, estudos sobre o retardo no diagnóstico são escassos no Brasil, sendo fundamental a investigação desse evento, visto que retardos na obtenção do diagnóstico comprometem a cura e aumentam a gravidade da doença, potencializando a disseminação da infecção na comunidade e elevando a mortalidade.


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